Toque acabou graças a vacinação e baixa ocupação de leitos, explica Marquinhos
Prefeito de Campo Grande diz que grupo técnico definiu pelo fim do confinamento obrigatório
O prefeito Marquinhos Trad (PSD) explicou que a decisão de por fim ao toque de recolher em Campo Grande, a partir de segunda-feira (23), deve-se ao número de pessoas vacinadas e, consequentemente, a menor transmissão da covid-19.
O decreto que revoga o confinamento obrigatório, foi publicado na edição desta quinta-feira (19) no Diário Oficial.
“O grupo técnico entendeu pelo elevado número de pessoas vacinadas, a transmissão ter sido bem menor. Já dava para flexibilizar”, disse Marquinhos. Entretanto, o prefeito alertou que outras regras, como limite de ocupação em bares e restaurantes permanece.
“A taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) hoje está em 78% a 80%. O número de vacinados no início do toque era zero, hoje, vamos nos aproximar de um milhão de vacinas. De cada 100, 40 usavam máscaras, hoje, 98 usam máscaras”, explicou.
Também lembrou que a medida de suspender o toque foi feita de acordo com atual momento da pandemia, mas nada o impede de retomar, caso a situação volte a se agravar. O prefeito disse ainda que as blitzes continuarão.
De acordo com o boletim da SES (Secretaria Estadual de Saúde), até quarta-feira, Campo Grande somou 131.378 casos confirmados de covid. Campo Grande soma 3.872 mortes relacionadas à doença.
Já o número de doses aplicadas em Campo Grande, chegou a 965.660, sendo 586.033 são referentes a primeira dose e 379.627 como segunda ou dose única.