Torcida aposta em vinho chileno para espantar frio e adversário
Casa cheia, comida farta e vinho chileno dão o tom à torcida da família Monteiro na Vila Carlota, em Campo Grande. Hoje, dia de jogo mata-mata entre Brasil e Chile, cerca de quinze pessoas estão reunidas. O cardápio, feijoada regada a vinho, tem dupla função: espantar o frio e “secar” o time adversário.
Dona da casa, a bancária Joanna Jácomo Monteiro, de 32 anos, conta que desde o começo da Copa do Mundo estão reunindo amigos e familiares. O maior público foi no jogo da última segunda-feira, quando 40 pessoas acompanharam a vitória contra Camarões.
Apesar da animação, a seleção brasileira não escapa das críticas neste sábado. “Jogou bem, mas não foi tão eficiente nas jogadas”, afirma o funcionário público Balbe Kleber Neto Monteiro, 36 anos, esposo de Joanna.
Rafael Alves da Gama, 41 anos, avalia que o pior em campo foi o atacante Fred. “Foram dois vacilos dele no primeiro tempo”, reclama. Em frente à televisão, Undelina Ribeiro, 53 anos, não perde a fé. “Estou bastante confiante. Vai ser vitória por 3 a 1”, garante.