Trabalhadores sofrem na volta para casa em dia mais frio do ano

A sexta-feira (9) foi o dia mais frio do ano até o momento em Campo Grande. A temperatura mínima no dia foi de 7,3ºC e a sensação térmica chegou a ficar em -1,8ºC de acordo com dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Durante a madrugada, a Capital teve -3,6ºC de sensação térmica.

A previsão do tempo é de muito frio neste sábado (10), com máxima de 19ºC e mínima de 7ºC. A partir do domingo (11), as temperaturas voltam a subir. Enquanto isso, os trabalhadores que precisam se deslocar pelos ônibus do transporte público de Campo Grande tentam se proteger do frio na região central.

A auxiliar administrativo, Milena Rodrigues, de 26 anos, mora na Vila Nhanhá. Normalmente, ela se desloca de motocicleta junto ao namorado. “Geralmente meu namorado me traz de moto, mas como estava frio resolvemos vir de ônibus. Ele veio o caminho inteiro reclamando (risos). Escolhemos o menos pior". A jovem complementou que tenta se proteger com agasalhos e usando própolis, mas odeia o frio.

Luciana Aparecida, de 42 anos, mora no bairro Santa Carmélia e precisou ir ao Centro nesta sexta. Ela destaca que gosta de frio e chuva, mas assume que preferia estar em casa. "Não vejo problema em sair. Hoje vim ao centro resolver umas coisas, mas não nego que prefiro ficar em casa”.

Já Luca Maldonado, de 27 anos, trabalha em um restaurante e aguardava um carro que pediu pelo aplicativo. Ele gosta do frio moderado e hoje não estava com sua moto para voltar para casa. “Rapaz, eu até gosto do frio, mas não tanto. Logo hoje minha moto está na oficina e tô aqui esperando Uber. Mas tá de boa porque estou de folga esse fim de semana, então vou poder ficar em casa, não vou ter que vir trabalhar no frio”.

Henrique Campos, de 32 anos, entrou no serviço em um escritório de advocacia às 7h. Mesmo com a queda na temperatura nos últimos dias, ele afirma que não foi pego de surpresa. "Eu tenho alergia, então o frio pra mim é ruim, ainda mais quando é seco. Pelos menos agora está chovendo. Minha respiração está até melhor".

A técnica em enfermagem Samanta Felix dos Santos, de 37 anos, é paulista e está na Capital há 4 anos. Ela cita que o frio é mais intenso aqui do que no Estado vizinho. “Aqui um dia tá frio outro dia está calor. Eu trabalho com gente acamada, então tenho que me cuidar com chuva fica um pouquinho pior".

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