Transformador explode, deixa hospital sem raio-x e motociclista enrosca em fio
Unidade de saúde está funcionando por meio de gerador e atendimentos eletivos precisaram ser suspensos
RESUMO
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Na manhã de sexta-feira (24), uma explosão de um transformador no estacionamento do Hospital Universitário em Campo Grande causou ferimentos a um motociclista e deixou a unidade de saúde sem energia. O incidente, possivelmente causado por um pombo, resultou na queima de equipamentos importantes, incluindo o único aparelho de Raio-X do hospital, e levou ao cancelamento de atendimentos e cirurgias eletivas. A energia foi restabelecida em casas e comércios da região, mas o hospital precisou acionar seu gerador para manter os serviços de urgência e emergência. A Avenida Filinto Muller foi parcialmente fechada para reparos, e o hospital está em contato com a Secretaria Municipal de Saúde para gerenciar o envio de pacientes durante a interrupção dos serviços.
Explosão de um transformador localizado no estacionamento do Hospital Universitário, em Campo Grande, causou acidente com motociclista que passava pela Avenida Filinto Muller e queimou equipamentos importantes da unidade de saúde. O caso aconteceu na manhã desta sexta-feira (24), deixando casas e comércios da região sem energia.
De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, o incidente aconteceu por volta das 7h30, tendo como causa provável um pombo, uma vez que o corpo da ave foi encontrado junto ao equipamento queimado.
Na explosão, fio de energia que ligava o transformador a um poste às margens da avenida se soltou e atingiu um motociclista que passava pelo local. O homem caiu e sofreu ferimentos, precisando ser socorrido por equipes do Corpo de Bombeiros.
Além disso, muita fumaça foi vista no local e assustou quem passava pela região. Dessa forma, foi enviada uma viatura especializada em princípio de incêndio, mas quando chegou, não encontrou fogo no local.
Por conta da explosão, o Hospital Universitário ficou sem energia e foi preciso acionar o gerador existente no prédio, que está abastecendo os setores de urgência e emergência, bem como salas cirúrgicas e a área de neonatologia.
Entretanto, atendimentos e cirurgias eletivas marcadas para esta sexta-feira (24) precisaram ser canceladas e, de acordo com a assessoria do hospital, não há previsão de retorno até o momento. Na queda de energia, o único equipamento de raio-x existente na unidade de saúde queimou, assim como alguns computadores.
Casas e comércios da região também ficaram sem energia por algumas horas, mas equipes da Energisa já restabeleceram o serviço no local. Equipes do Hospital Universitário estão em contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) para evitar o envio de pacientes enquanto o problema não for solucionado.
Em nota, o Hospital Universitário afirmou que os atendimentos estão sendo realizados de forma parcial e que a equipe de eletricidade já está no local para fazer a manutenção devida.
"A maternidade está funcionando normalmente, e os pacientes internados continuam sendo atendidos sem intercorrências. No entanto, os atendimentos ambulatoriais estão acontecendo de forma limitada, e as cirurgias eletivas foram suspensas. Além disso, exames de imagem estão temporariamente suspensos. O hospital destaca que está em construção uma subestação, com previsão de conclusão para abril de 2025, justamente para prevenir esse tipo de situação e garantir maior segurança e eficiência no fornecimento de energia", destacou.
Por conta dos reparos sendo feitos no local, trecho da Avenida Filinto Muller entre as ruas das Guianas e Bocaína precisou ser fechado. Para quem segue sentido lago do amor, é necessário virar à direita na Rua das Guianas, à esquerda na Rua Francisco Alves Castelo e novamente à esquerda na Rua Bocaína, para continuar na avenida.
Já para quem vem no sentido contrário, virar à esquerda na Rua Bocaína, depois à direita na Rua Francisco Alves Castelo e à direita na Rua das Guianas, para continuar o trajeto.
Em nota, a concessionária Energisa orienta que em casos assim a população mantenha distância porque a fiação pode estar energizada.
(*) Matéria editada às 11h44 para acréscimo de nota
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