ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
JANEIRO, DOMINGO  19    CAMPO GRANDE 29º

Capital

Trânsito na Capital fez 72 vítimas em 2019 e mais da metade eram motociclistas

Dados foram divulgados pela Agetran e redução foi de 17% comparado ao ano anterior

Danielle Errobidarte | 06/01/2020 09:55
Trânsito na Capital fez 72 vítimas em 2019 e mais da metade eram motociclistas
Motociclistas são principais vítimas de acidentes fatais na área urbana. (Foto: Arquivo/Paulo Francis)

Durante todo o ano de 2019, 72 pessoas morreram vítimas de acidentes de trânsito em Campo Grande. A maioria, 45 no total, foram motociclistas, e o segundo maior alvo foram os pedestres. O primeiro semestre do ano foi o que registrou o maior número de óbitos, com 39 pessoas.

Os dados foram divulgados pela Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) através de um levantamento anual, realizado desde 2012 pelo GAAT (Grupo de Análise de Acidentes de Trânsito). Apesar dos números, em comparação com o ano passado, a redução foi de 17%.

A análise também é dividida entre a quantidade de vítimas no local do acidente e na Santa Casa, ou durante atendimento. Segundo a Agetran, são consideradas vítimas fatais aquelas que vieram a óbito no local do acidente, analisadas pelo Batalhão de Trânsito da Policia Militar (BPMTran), e as que faleceram num período de até 30 dias em decorrência do acidente, em hospitais.

As informações apresentadas no levantamento consideram os óbitos cujos acidentes ocorreram do centro à periferia de Campo Grande. Estão excluídas, portanto, as rodovias federais e estaduais. Segundo a agência, a área urbana possui maior circulação de veículos e faz parte do monitoramento do Projeto Vida no Trânsito.

Conforme o diretor presidente da Agetran, Janine de Lima afirma que a instalação de medidas para redução da velocidade dos motoristas é a principal estratégia. “O maior fator de risco é a velocidade. Com a instalação de radares e lombadas eletrônicas, houve uma maior obediência dos motoristas. Reduzindo a velocidade, diminui o numero de acidentes e também a gravidade”, afirma.

Janine ainda completa que a fiscalização de motoristas e motociclistas que dirijam sob efeito de álcool contribui para a queda no número de acidentes com vítimas fatais. “Fatores como a melhoria da sinalização horizontal e vertical, novos semáforos e aplicação da lei seca também influenciam na queda”.

Nos siga no Google Notícias