Três meses após denúncia, SED abre investigação de assédio no Joaquim Murtinho
O boletim de ocorrência foi registrado em abril; o procedimento foi instaurado neste mês
O processo administrativo para investigar a denúncia de assédio de um professor a uma aula na Escola Estadual Joaquim Murtinho, em Campo Grande, foi instaurado pela Secretaria Estadual de Educação em Julho, três meses após o boletim de ocorrência ser registrado na DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).
De acordo com a secretaria, a mãe da estudante registrou o boletim em abril deste ano. O procedimento instaurado neste mês está em processo de investigação. A secretaria ainda informou que o boletim foi registrado como importunação e não como assédio sexual.
O professor, que faz parte do quadro de professores efetivos da Rede Estadual de Ensino, não foi afastado das atividades na escola. Segundo a secretária o afastamento só poderá ocorrer após a investigação do caso.
Em nota, a pasta ainda apontou que trabalha no processo que visa apurar a conduta do referido profissional. A Secretaria ainda se colocou, à disposição das autoridades de Justiça e Segurança Pública para o fornecimento de todas as informações necessárias.
Mesma época – A denúncia de assédio em uma das maiores escolas estadual de Campo Grande chegou a DEPCA no mesmo período em que foram registrados boletins de assédio no Colégio Bionatus, em Campo Grande.
Apesar da Secretaria Estadual de Educação apontar apenas um boletim por importunação, a delegada da DEPCA, Franciele Candotti, aponta que o professor é acusado de assediar várias alunas, inclusive uma professora da Escola.
Foi instaurado um inquérito para investigar o caso.