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Capital

Tribunal ainda não sabe valor das obras no Shopping 26 de Agosto

Luciana Brazil | 12/02/2014 12:09

O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) ainda não sabe o valor que deverá gastar com as obras de readequação do Shopping 26 de Agosto, em Campo Grande, que abrigará uma Central de Juizados.

Conforme o presidente do TJ, desembargador Joenildo de Souza Chaves, não existe, até o momento, a previsão de gastos com as obras no local. Porém, ele afirma que um levantamento já está sendo feito.

Uma possível parceria com o banco Bradesco poderá isentar o Tribunal de Justiça dos gastos com a parte hidráulica e elétrica do prédio. “Ainda não fechamos essa parceria. Mas amanhã já teremos uma reunião com diretores para avaliar as possibilidades”. Os móveis que já estão em uso serão apenas deslocados para o novo endereço, evitando uma nova compra.

Segundo o desembargador, a compra de um local sem paredes, como é o prédio, é a melhor opção nos dias de hoje.

“Vamos gastar com as divisórias, mas o gasto será bem menor do que se tivéssemos que derrubar as paredes de qualquer outro lugar. É a melhor coisa nos dias de hoje. E ainda tem a questão da segurança, porque derrubar paredes pode abalar a estrutura”.

Outro benefício do prédio, segundo ele, são escadas rolantes e os elevadores. “Além disso, o estacionamento na Rua 13 de Maio, onde fica o outro prédio (Hotel Campo Grande, uma das propostas) é precário, muito movimento”.

O prédio do Shopping Marrakech e do Hotel Campo Grande estavam entre as opções do TJ. Mas para o presidente do órgao, o Shopping 26 de Agosto foi a melhor escolha.

O órgão levantou o preço dos outros dois prédios; Hotel Campo Grande avaliado em R$ 21 milhões e o Shopping Marrakech avaliado em R$ 24 milhões. No entanto, optou pelo mais caro, que custou R$ 38,870 milhões.

O desembargador afirmou ainda que a compra do prédio, onde funcionava o Shopping 26 de Agosto, foi definida pelo governo do Estado e feita de forma transparente. “Todas as propostas foram analisadas e a decisão foi do Governo, que nos perguntou qual era mais viável”.

Além dos juizados cível e criminal, funcionará no local a Escola Judicial, do Núcleo de Solução de Conflitos, do Centro Integrado da Infância e da Juventude e da Central de Processamento Eletrônico.

Projeto- Segundo o desembargador, existe também a intenção de criar uma Central da Cidadania, que abrigaria os serviços de emissão de identidade, título de eleitor, entre outros documentos.

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