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Capital

Vamos analisar cada contrato, diz futuro secretário sobre obras paradas

Paulo Nonato de Souza | 16/12/2016 09:28
Rudi Fiorese, futuro secretário municipal de Obras (Foto: Arquivo)
Rudi Fiorese, futuro secretário municipal de Obras (Foto: Arquivo)

O futuro secretário municipal de Obras, Rudi Fiorese, disse que ao assumir o cargo, em 01 de janeiro de 2017, primeiro irá analisar viabilidades técnica, jurídica e financeira de cada um dos contratos da prefeitura para depois decidir sobre a retomada das obras atualmente paradas em Campo Grande.

Levantamento da equipe de transição do prefeito eleito Marquinhos Trad (PSD) revela que Campo Grande tem R$ 498 milhões em obras paradas, cujos recursos já haviam sido garantidos pelo governo federal. Ao todo, são 10 projetos que incluem pavimentação, mobilidade urbana e obras de infraestrutura, entre outros, firmados no PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) e financiamento do FGTS do PAC Mobilidade Urbana.

“Vamos analisar os contratos, um a um, e a partir daí, dentro da disponibilidade financeira do município e das necessidades de urgência de cada projeto, a gente vai retomando as obras”, declarou Rudi Fiorese em entrevista ao Campo Grande News, por telefone.

Apenas do PAC 2 são cinco contratos que somam R$ 165,8 milhões. Deste total já foram utilizados R$ 65 milhões, restando R$ 101 milhões. Os contratos abrangem a obra do Complexo Anhanduí, na Avenida Ernesto Geisel, construções de dois centros de artes e esportes, cujas obras estão vinculadas ao Ministério da Cultura, e projetos de mobilidade urbana e outra de infraestrutura no Complexo Bálsamo.

Segundo o próprio prefeito eleito Marquinhos Trad, a maioria das obras está parada ou atrasada.

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