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Capital

Varredura policial em celas da Máxima faz busca por celulares

Revista na Máxima faz parte da 2ª fase da operação nacional que inclui, ainda, 58 unidades prisionais do país

Por Silvia Frias | 11/12/2023 08:44
Policiais penais durante revista em celas do Presídio de Segurança Máxima (Foto/Divulgação)
Policiais penais durante revista em celas do Presídio de Segurança Máxima (Foto/Divulgação)

Operação realizada pela polícia penal no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, a Segurança Máxima de Campo Grande, está à procura de celulares em poder dos detentos. O trabalho faz parte de ação nacional, que está em 58 unidades prisionais no país e se estenderá até dia 15 de dezembro, para coibir a comunicação dos presos com outros integrantes do crime organizado.

Esta é a 2 fase da Operação Mute, em trabalho organizado pela Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), do Ministério da Justiça.

Em Campo Grande, a operação começou às 7h30, sendo coordenada pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) e com apoio da Gisp (Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário).

Policiais penais fazem a revista nas celas enquanto equipe do Cope (Comando de Operações Penitenciárias) está na contenção da massa carcerária.

Os celulares são as principais ferramentas usadas pelos presos, em comunicação com outros criminosos que obedecem aos comandos para realização de delitos.

Histórico - Na 1ª fase da Operação Mute em Mato Grosso do Sul, em outubro deste ano, foram apreendidos 187 celulares durante vistoria em sete presídios de Campo Grande e no interior. O trabalho teve participação de 161 policiais penais. Naquele período, 16 presos foram transferidos.

Em todo o país, foram apreendidos 1.166 aparelhos celulares, armas brancas e substâncias análogas a entorpecentes. A revista geral ocorreu em 68 penitenciárias de 26 estados. Ao todo, foram movimentados 55.919 presos.

O diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini, disse que a continuidade da operação Mute em Mato Grosso do Sul quer ampliar os resultados já alcançados, diminuindo significativamente a presença de celulares em unidades prisionais.

“Essas comunicações proibidas configuram um problema nacional com sérios impactos sociais, psicológicos e econômicos”, disse, à época, o secretário Nacional de Políticas Penais, Rafael Velasco.

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