Vereador leva servidores para protestarem por aumento em frente à Prefeitura
Agentes comunitários cobram adicional de insalubridade, repasse federal e cumprimento da jornada de 30 horas
Na manhã desta sexta-feira (3), agentes comunitários de combate a endemias protestaram em frente à Prefeitura de Campo Grande, na Avenida Afonso Pena, reivindicando pagamento do adicional de insalubridade e o repasse de valores do programa Previne Brasil, instituído pelo Ministério da Saúde.
De acordo com o vereador e presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Campo Grande), Marcos Tabosa, a categoria, que realiza a manifestação mensalmente, não foi recebida por representantes do Executivo.
“Essa manifestação acontece desde novembro, todos os meses. Estamos fazendo isso para a prefeitura notar a gente e quando acontecer um paralisação dos trabalhos os servidores não serem chamados de radicais”, frisou o sindicalista.
Segundo o sindicato, o governo federal repassa mensalmente R$ 400 mil para a prefeitura, mas esse valor não é destinado aos agentes de combate a endemias que exercem o trabalho de prevenção de doenças como dengue, zika, chikungunya, raiva, febre amarela e leishmaniose nos bairros.
Outra reivindicação da categoria é o limite da jornada de trabalho para 30 horas na rua, que é garantido pela Lei 6.950/2022, mas a categoria afirma que não foi realizado.
O protesto teve duração de 40 minutos e contou com 270 servidores municipais, que foram calculados com base nas marmitas fornecidas. “Inicialmente pedimos 250 marmitas e ainda faltaram 20 que foram compradas em seguida”, justificou o vereador.