Vídeo mostra "limpa" de R$ 50 mil em loja na Capital
Quatro homens ficaram cerca de 40 minutos dentro do estabelecimento e levaram as peças mais caras do local
Quarenta minutos, esse foi o tempo que quatro homens levaram para invadir e furtar a loja "A Fonte - Store" na madrugada desta quinta-feira (27), na Avenida Rachel de Queiroz, no Bairro Aero Rancho, em Campo Grande. Eles levaram cerca de R$ 50 mil em produtos.
Nas imagens acima, é possível ver dois deles estacionando um veículo de cor escura na calçada da loja. Enquanto isso, outros dois estão dentro do estabelecimento e jogam os produtos para os comparsas pelo telhado do local, por onde entraram.
Sem saber a identificação dos bandidos, o empresário Vinicius Scarim, de 24 anos, dono do estabelecimento, acredita que sejam pessoas que conhecem a loja, já que eles focaram em levar os produtos mais caros que são vendidos no local, entre camisetas, shorts, bonés, tênis e acessórios.
"Tomar algo do outro não é certo, isso aqui não foi fácil não. Todo o sustento da minha família sai daqui, é com o dinheiro da loja que pago os funcionários, pago minha casa, a escola da minha filha, tudo", desabafou o empresário.
Vinicius contou que a loja existe há quatro anos, mas tem dois anos que estão nesse ponto da Avenida Rachel de Queiroz. "Não sei quando vamos conseguir reabrir. Fico pra baixo, mas Deus vai me dar em dobro, espero solucionar isso", contou o jovem.
O empresário só viu que tinha algum problema na loja quando acordou, às 4h da manhã, para atender a filha de 10 meses que estava chorando. Enquanto acalmava a bebê, aproveitou para olhar as câmeras de segurança pelo celular, foi quando viu que elas não estavam funcionando.
Chegando na loja, em menos de 10 minutos, ele encontrou o local aparentemente normal, mas ao chegar perto da porta viu o forro caído e acionou a polícia. Só quando a PM chegou foi que ele viu o estrago e o prejuízo.
As imagens da câmera de segurança da loja ao lado vão ajudar a polícia nas investigações para saber quem são os bandidos e Vinicius tem esperanças. "Se achar a mercadoria, vai ser uma bênção, mas se não encontrarem, espero que pelo menos a justiça seja feita", finalizou o jovem ainda abalado.