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Capital

Mortos em acidente na BR-262 eram irmãos e seguiam para Terenos

Wendell Reis e Luciana Brazil | 04/05/2012 10:39

Família costumava visitar prima e familiares enterrados no Município

Acidente mata três irmãos que moravam em Campo Grande. (Foto:Pedro Peralta)
Acidente mata três irmãos que moravam em Campo Grande. (Foto:Pedro Peralta)

As três vítimas de um acidente ocorrido entre Campo Grande e Terenos na manhã desta sexta-feira (4) eram irmãos e seguiam para o município de Terenos. Um amigo da família, Maurício Alves dos Reis, 61 anos, ex-vereador de Terenos, disse que os irmãos costumavam ir ao município para visitar túmulos de familiares e uma prima que ainda mora na cidade.

Ele confidenciou que uma das vítimas, o motorista Eugênio Fava, 86 anos, foi vereador de Terenos na década de 60. Além de Eugênio, faleceram Demétrio Fava, de 82 anos, e Antônio Fava, 84 anos, que chegou ontem de São Paulo. Ele foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

O motorista do caminhão, Orlando Santos, 47 anos, conduziria o caminhão carregado com pedras de Campo Grande para Corumbá. Ele relatou que faz o trajeto constantemente e sempre achou o trecho perigoso.

Motorista estava inconsolável diante da tragédia. (Foto:Pedro Peralta)
Motorista estava inconsolável diante da tragédia. (Foto:Pedro Peralta)

Emocionado, o motorista disse que se soubesse que o acidente ocorreria, não teria deixado o carro lhe ultrapassar. Com 35 anos de profissão e prestes a se aposentar, o motorista revela que nunca se envolveu em acidente. Ele explica que um caminhão não consegue ser parado rapidamente e que não conseguiu frear. O delegado Paulo Laureto está no local e explicou ao Campo Grande News que o motorista será encaminhado a delegacia para prestar esclarecimentos.

O Prisma que conduzia os idosos ficou mais danificado na lateral. Todavia, o tenente do Corpo de Bombeiros, Kléber Barbosa Arantes, relata que o trauma se divide em três partes: “colisão de veículo com veículo, corpo humano com o veículo e dos órgãos dentro do corpo”. Nesta situação, ele detalha que a energia é tão grande que é capaz de estourar um órgão sem um choque maior. O corpo das vítimas foi reconhecido por Antônio Fava, filho de Eugênio.

O motorista do caminhão alega que o Prisma de cor branca, com placas NRN-2256, lhe ultrapassou antes de chegar a rotatória. Segundo ele, após a ultrapassagem, o carro entrou no retorno, mas não parou e voltou para a pista, sem que o caminhão pudesse ser parado. Na pista há marcas de frenagem de 65 metros.

Emocionado, o motorista disse que se soubesse que o acidente ocorreria, não teria deixado o carro lhe ultrapassar. Com 35 anos de profissão e prestes a se aposentar, o motorista revela que nunca se envolveu em acidente. Ele explica que um caminhão não consegue ser parado rapidamente e que não conseguiu frear. O delegado Paulo Laureto está no local e explicou ao Campo Grande News que o motorista será encaminhado a delegacia para prestar esclarecimentos.

A distância entre a batida e o local em que  o veículo parou foi de 65 metros. (Foto:Pedro Peralta)
A distância entre a batida e o local em que o veículo parou foi de 65 metros. (Foto:Pedro Peralta)

O Prisma que conduzia os idosos ficou mais danificado na lateral. Todavia, o tenente do Corpo de Bombeiros, Kléber Barbosa Arantes, relata que o trauma se divide em três partes: “colisão de veículo com veículo, corpo humano com o veículo e dos órgãos dentro do corpo”. Nesta situação, ele detalha que a energia é tão grande que é capaz de estourar um órgão sem um choque maior. O corpo das vítimas foi reconhecido por Antônio Fava, filho de Eugênio.

O motorista do caminhão alega que o Prisma de cor branca, com placas NRN-2256, lhe ultrapassou antes de chegar a rotatória. Segundo ele, após a ultrapassagem, o carro entrou no retorno, mas não parou e voltou para a pista, sem que o caminhão pudesse ser parado. Na pista há marcas de frenagem de 65 metros.

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