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Capital

"Zero vaga", mostra mapa de leitos de UTI para covid em Campo Grande

Prefeitura anunciou hoje que mais 120 leitos serão abertos no Hospital do Trauma, 30 deles de UTI

Nyelder Rodrigues | 17/03/2021 18:15
Local onde ficam os leitos de UTI nos hospitais: não há mais vagas (Foto: Saul Schramm/Ascom/Arquivo)
Local onde ficam os leitos de UTI nos hospitais: não há mais vagas (Foto: Saul Schramm/Ascom/Arquivo)

Nenhum, absolutamente nenhum leito de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) na rede pública de saúde disponível para tratamento de enfermos de covid-19. Esse é o cenário atual de Campo Grande, conforme mapa de leitos da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) referente a esta quarta-feira (17).

O documento oficial aponta a existência de 205 vagas de UTI para covid na capital sul-mato-grossense, sendo que 191 desses são custeados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e os demais por verba própria da prefeitura.

São 30 leitos na Santa Casa, 107 no HR (Hospital Regional) e outros nove no HU (Hospital Universitário), além de mais 22 locados na Clínica Campo Grande, cinco no El Kadri e dois no Proncor. Há ainda 10 leitos considerados semicríticos no Hospital El Kadri, sendo que oito deles já estão ocupados por pacientes com covid.

Nesta quarta-feira (17), visando a conter o caos que pode se instalar na cidade por causa da falta de vagas em UTI, a prefeitura de Campo Grande anunciou a criação de 120 leitos destinados ao tratamento da covid-19, sendo 30 deles de terapia intensiva.

Os leitos ficarão no Hospital do Trauma, em anexo à Santa Casa. Ao Campo Grande News, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) disse que essa foi uma alternativa para dar segurança à população em razão dos números crescentes da doença.

Só ontem foram 18 mortes em Campo Grande, no pior dia já registrado desde o ano passado, quando a doença teve os primeiros casos na cidade. Marquinhos frisou que, ainda que a estrutura esteja em ampliação, é preciso colaboração da população, respeitando  os cuidados com a proteção contra o novo coronavírus.

O prefeito concordou, ao ser indagado pela reportagem, que essa foi uma alternativa ao "plano de guerra' que previa até fechamento de unidades para concentrar o atendimento. Ao todo, já são 54 novos leitos abertos durante as duas últimas semanas na Capital.

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