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Cidades

Caravana terá mais serviços e trabalhará dentro de hospitais em 2017

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, projeto vai utilizar mais a estrutura dos municípios em vez de realizar alguns procedimentos em carretas

João Humberto | 22/07/2016 15:34
Dependendo da demanda das cirurgias, o governo encaminhará equipe de cirurgiões ao interior para realizar os procedimentos nos hospitais locais (Foto: Jessica Barbosa)
Dependendo da demanda das cirurgias, o governo encaminhará equipe de cirurgiões ao interior para realizar os procedimentos nos hospitais locais (Foto: Jessica Barbosa)

Com mais de 46 mil cirurgias realizadas durante sua primeira edição, sendo 37 mil de oftalmologia, a Caravana de Saúde se consagrou como maior programa de saúde regional em Mato Grosso do Sul. Em 2017, o projeto deve ser empreendido em outros moldes, usando mais a estrutura dos municípios em vez de fazer alguns procedimentos em carretas, conforme explica o secretário de Estado de Saúde, Nelson Tavares.

Ele destaca que, dependendo da demanda, as cirurgias serão feitas nas estruturas dos hospitais do interior. Em Campo Grande, por exemplo, esse procedimento não será adotado, uma vez que as unidades hospitalares da Capital “estão sob as asas da prefeitura”.

“No ano que vem, por exemplo, caso seja constatada necessidade de cirurgias vasculares para varizes em alguma cidade, nossos médicos vão até lá e executarão os serviços no hospital local. Em vez de trazer 60 pacientes para Campo Grande, levaremos cirurgiões até o interior”, afirma Nelson Tavares.

Conforme o secretário de Estado de Saúde, esse tipo de atendimento em que os médicos vão até as cidades para realizar as cirurgias é mais humano (Foto: João Humberto)
Conforme o secretário de Estado de Saúde, esse tipo de atendimento em que os médicos vão até as cidades para realizar as cirurgias é mais humano (Foto: João Humberto)

Segundo o secretário, esse tipo de atendimento em que os médicos vão até as cidades para realizar as cirurgias é mais humano. “É claro que tem coisas que não conseguimos fazer, mas o que conseguirmos, faremos nos hospitais do interior”, admite.

Caravana – Em 11 etapas, a Caravana da Saúde realizou 500 mil procedimentos. O investimento no projeto ultrapassou a marca dos R$ 75 milhões.

Atualmente, a Caravana da Saúde realiza os últimos atendimentos oftalmológicos na Capital, no pátio do Hospital Regional Rosa Pedrossian. No local a população também pode realizar exames de endoscopia e colonoscopia.

Desde que foi iniciada pelo governo de Mato Grosso do Sul em março de 2015, a Caravana da Saúde percorreu dez microrregiões de saúde do Estado atendendo mais de 130 mil pessoas. O programa iniciou as atividades na microrregião de Coxim e chegou, em abril passado, à microrregião de Dourados. Nesse período, foram mais de 71 mil consultas feitas e 28 mil cirurgias realizadas.

Em 11 etapas, 500 mil procedimentos foram realizados pela Caravana da Saúde (Foto: Jessica Barbosa)
Em 11 etapas, 500 mil procedimentos foram realizados pela Caravana da Saúde (Foto: Jessica Barbosa)

Na microrregião da saúde da Capital, até a última contabilização, foi alcançado o índice de 30 mil cirurgias oftalmológicas. Além de Dourados, Coxim e Campo Grande, a Caravana passou por Ponta Porã, Três Lagoas, Paranaíba, Nova Andradina, Corumbá, Naviraí, Jardim e Aquidauana.

Todos os serviços que compõem os trabalhos da Caravana da Saúde integram a rede do SUS (Sistema Único de Saúde). Para levar a assistência aos 79 municípios de Mato Grosso do Sul o programa conta com grande estrutura formada por profissionais de saúde e veículos adaptados para a realização de consultas, diagnósticos e cirurgias. Entre as especialidades oferecidas estão: Ortopedia, Psiquiatria, Neurologia, Urologia, Dermatologia, Otorrinolaringologia e Cardiologia.

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