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Cidades

Defesa de Zeolla vai arrolar 2 procuradores de Justiça

Redação | 25/03/2009 15:57

A defesa do procurador Carlos Alberto Zeolla vai arrolar como testemunhas dois procuradores de Justiça. "São pessoas idôneas que vão atestar sobre a conduta do meu cliente", disse hoje o advogado Ricardo Trad.

Ele não quis dizer o nome dos membros do Ministério Público Estadual que vão depor, adiantou somente que um deles é aposentado.

No último dia 3, o procurador de Justiça matou o sobrinho, Cláudio Zeolla (23), com um tiro na nuca. O rapaz estava indo à academia quando foi abordado pelo tio na Rua Bahia, quase esquina com Pernambuco, no Bairro Monte Castelo. O motivo teria sido uma briga entre Cláudio e seu avó, com quem morava.

Além dos procuradores de Justiça, serão arrolados membros da família de Zeolla que, segundo Trad, atestarão sobre o "procedimento" do sobrinho assassinado.

"Eles falarão sobre o comportamento do Cláúdio, que era violento e sobre o costume que ele tinha de levar mulheres de programa para dentro da casa do avô".

Trad adiantou alguns pontos que vão sustentar a tese da defesa. De acordo com ele, um dos quesitos será a suposta insanidade mental do procurador.

"O Tribunal de Justiça deve deferir o pedido. Depois disso será ser realizada uma perícia do Tribunal, uma da Promotoria e outra da defesa. Neste ponto, o julgamento fica parado até que se tenha uma definição sobre a capacidade mental do meu cliente", detalha.

A defesa ainda promete contestar a acusação feita pelo MP, pois a considera excessivamente dura contra o réu ao acusá-lo de assassinato por motivo torpe, ou seja, sem motivo significante.

"Assassinato por motivo torpe não é o caso. No dia anterior ao crime, o pai dele tinha sido brutalmente agredido pela vítima. Isso não é motivo torpe nem aqui em nem na China", sustenta.

Anteriormente, Trad havia dito que iria tentar enquadrar o caso de Zeolla em homicídio privilegiado, onde o autor mata movido por forte emoção logo após ao fato que provocou tal reação.

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