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Cidades

Em uma semana, número de casos de dengue cresceu 25% no Estado

Aumento de casos do tipo 2 da doença preocupa autoridades da Saúde

Nícholas Vasconcelos | 20/12/2012 15:29
Calor e chuva fazem ciclo do mosquito diminuir pela metade. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Calor e chuva fazem ciclo do mosquito diminuir pela metade. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

O número de casos notificados de primeiros sintomas de dengue aumentou 25% na última semana em Mato Grosso do Sul, segundo o boletim epidemiológico da doença divulgado hoje pela Secretária de Saúde do Estado. As notificações passaram de 383 na semana 49 para 480 casos na semana 50.

Este ano três pessoas morreram em decorrência da dengue. O quarto caso, de uma idosa que morreu no Hospital Regional de Campo Grande na semana passada, foi descartado por meio de exame laboratorial.

Segundo o secretário-adjunto de Saúde e infectologista, Eugênio de Barros, o aumento de casos é provocado por diversos fatores, entre eles o clima da Primavera. “Com calor e chuva o ciclo do mosquito, que é de 14 dias, diminui para sete. O mosquito fica adulto e ataca mais rápido”, comentou.

Eugênio também lembra a falta de cuidados da população é outro fator responsável pela explosão no número de casos. Recipientes que acumulam água da chuva e as caixas d’água destampadas.

O número de registros com início de sintomas é considerado fundamental para localizar a origem e a data da infecção.“Com o início dos sintomas nós conseguimos saber onde e quando a pessoa foi contaminada”, explica.

Já as notificações somam 14.572 este ano. Este número é repassado pelos médicos quando lançam as informações no sistema da Secretaria.

Ele revelou que a preocupação é com o aumento no número de casos do tipo 2, que somam 84 confirmados este ano.“Esse tipo não circulava desse jeito há 15 anos, então crianças e bebês estão mais sujeitos a sofrer com ele”, afirmou.

Além do tipo 2, passou a circular este ano o tipo 4 da dengue, considerado o mais agressivo e que já foi encontrado em 52 pessoas.

A estratégia de combate continua com a eliminação dos focos e a prevenção, antes da das medidas mais drásticas. “O fumacê é a nossa última arma, mas que não resolve completamente o problema. A solução é não deixar o mosquito aparecer”, declarou o secretário-adjunto.

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