Em 7 meses, seguro-desemprego pagou mais de R$ 18 milhões em MS
ESTIMATIVA DE SEGUROS-DESEMPREGO PAGOS EM 2017 EM MS | ||
MÊS | REQUERIMENTOS | VALORES |
Janeiro | 1.033 | R$ 3.042.185,00 |
Fevereiro | 957 | R$ 2.818.365,00 |
Março | 1.265 | R$ 3.725.425,00 |
Abril | 848 | R$ 2.497.360,00 |
Maio | 969 | R$ 2.853.705,00 |
Junho | 729 | R$ 2.146.905,00 |
Julho | 395 | R$ 1.163.275,00 |
O Governo Federal estima ter pago aproximadamente R$ 18.247.220 de seguros-desemprego em Mato Grosso do Sul entre os meses de janeiro e julho deste ano. O montante é 43,83% menor do que os valores registrados durante o mesmo período de 2016, quando os benefícios somaram R$ 32.488.770.
A queda se deve à quantidade menor de requerimentos feitos à Superintendência do Trabalho e Emprego, que em comparação entre os sete primeiros meses de 2017 e do ano passado despencaram 17,87%.
Dados fornecidos ao Campo Grande News pelo órgão mostram que 6.196 pessoas pediram o benefício nesse período até o mês passado, enquanto em 2016, no mesmo intervalo de tempo, 7.545 haviam dado entrada nos procedimentos para receber o dinheiro.
Julho foi o mês com menor quantidade de pedidos, apenas 395. Março, em contrapartida, foi o campeão na procura pelo seguro-desemprego, com 1.265 requerimentos.
A maior parte dos trabalhadores têm procurado a Funtrab (Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul) para solicitar o benefício. No mês passado, a unidade do órgão em Campo Grande foi a que mais registrou requerimentos: 1.327. Em segundo lugar ficou o posto da fundação em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande, que recebeu 494 requerimentos.
Já a Funsat (Fundação Social do Trabalho de Campo Grande) deu entrada em 441 seguros-desemprego e a Superintendência do Trabalho na Capital fez 395 procedimentos desse tipo.
Os números contrastam com os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) referentes ao mês de julho divulgados ontem. O estado apresentou o terceiro pior desempenho do Brasil na geração de empregos durante julho, fechando o mês com 1.827 vagas a menos - foram 18.591 empregos formais criados, contra 20.418 desligamentos.
O setor com a maior baixa foi o de Serviços em Mato Grosso do Sul. Ao todo, o balanço foi de 2.038 vagas perdidas (2.358 delas no subsetor de Alojamento, Alimentação, Manutenção, Redação, entre outros).
Já a Indústria somou 231 fechamentos de postos de trabalho no balanço, enquanto a Construção Civil teve saldo negativo de 277. O destaque positivo ficou com o Comércio, com 506 vagas criadas.