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Cidades

Estado repassa R$ 4,8 milhões para destravar construção de 285 casas

No entanto, ainda não há prazo para conclusão, pois município ainda vai licitar aquisição de material

Mayara Bueno | 12/09/2017 08:58
Famílias continuam debaixo de lona no Jardim Canguru . (Foto: Adriano Fernandes/Arquivo)
Famílias continuam debaixo de lona no Jardim Canguru . (Foto: Adriano Fernandes/Arquivo)

O Governo de Mato Grosso do Sul liberou os R$ 4,8 milhões, prometidos para a conclusão das casas dos moradores da antiga Cidade de Deus, para a Prefeitura de Campo Grande. O convênio acontece pouco mais de um ano e meio desde a transferência deles para quatro loteamentos diferentes.

O extrato do convênio foi divulgado no Diário Oficial do Estado desta terça-feira, dia 12. O dinheiro será destinado à compra de material de construção e equipamentos, "para serem aplicados na conclusão de unidades habitacionais, no município de Campo Grande".

No entanto, o contrato não especifica o fim para qual a verba vai. Mas, conforme a assessoria de comunicação, trata-se da conclusão das casas. O pacto oficializado aconteceu entre a Emha (Agência Municipal de Habitação Popular) e Agehab (Agência Estadual de Habitação).

Conforme o diretor-presidente da agência municipal de Habitação, Eneas José de Carvalho, agora será aberto o processo licitatório para aquisição do material. Portanto, afirma, ainda não é possível estimar quando as casas estarão prontas.

No total, são 327 famílias divididas em quatro áreas, Bom Retiro, Vespasiano, José Teruel e Canguru. Somente 42 casas foram erguidas, mas que ainda precisam passar por reparos, além da colocação de piso e pintura.

Por enquanto, os moradores ainda vivem em casas improvisadas no fundo da área onde serão erguidas, mas alguns deles já passaram por qualificação com a Funsat (Fundação Social do Trabalho), já que eles mesmo serão os construtores das unidades habitacionais.

Convênio - O Governo de MS anunciou que repassaria a verba em abril. As famílias de Cidade de Deus sofrem desde março de 2016, quando a favela foi dissolvida pelo então prefeito Alcides Bernal (PP), com a promessa de que seus barracos seriam substituídos por loteamentos com casas de alvenaria, com telha e acabamento. Mas o que encontraram, na verdade foram obras incompletas.

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