FAB ainda não encontrou helicóptero que desapareceu com enfermeira
A enfermeira campo-grandense Luzia Fernandes Pereira, 48 anos, ainda não foi encontrada, depois do desaparecimento de um helicóptero que presta serviços para a Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena) e a Casai (Casa de Saúde Indígena) na última sexta-feira (29), com mais cinco passageiros. Um avião C-130 Hércules e um helicóptero H-60 Black Hawk da FAB (Força Aérea Brasileira) sobrevoam a área e realizam buscas.
De acordo com a assessoria de imprensa da FAB, a Salvaero Amazônico (Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico Amazônico), responsável pelas buscas, já percorreu uma área de 3.556 km, mas tem dificuldade de encontrar o helicóptero modelo AS-355N matrícula PR-ADA, por conta das árvores, que chegam a 40 metros de altura, provocando sombras densas.
Mais de 25 militares da FAB, sendo 18 tripulantes, compõem a equipe de buscas. O Exército, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros de municípios da região também participam da operação.
O helicóptero decolou da cidade de Atalaia do Norte (AM) em direção a Indígena Pintiaquinho (AM), onde iriam se deslocar para Tabatinga. O desaparecimento ocorreu por volta das 23h, quando o operador da aeronave, da empresa Moreto Taxi Aéreo, foi informado.
O Ministério da Saúde informou que tomou conhecimento do desaparecimento. Ela apontou que a aeronave realizaria a remoção de duas pacientes indígenas da aldeia Pentiaquinho do Pólo Base Vida Nova, em Atalaia do Norte (AM), por volta das 17h, as encaminhando para uma unidade de pronto atendimento de Tabatinga, com previsão de chegada às 18h20. O Ministério da Saúde lamentou o ocorrido, está acompanhando as buscas e prestará o auxílio necessário.
