Família de jovem de MS morta em boate culpa "negligência e vista grossa"
A família de Flávia de Carli Guimarães, 18 anos, jovem nascida em Chapadão do Sul que morreu no incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, na madrugada de domingo (27), culpa os donos da boate pela tragédia e afirma que as mortes foram provocadas por negligência.
“Negligência de uns e vista grossa de outros. Nossos jovens que acabaram pagando’, disse ao Campo Grande News o tio da jovem Anselmo Magalhães, que mora em Palmeiras das Missões (RS).
Ele conta que Flávia nasceu em Chapadão do Sul, mas aos cinco anos se mudou com a família para o Estado do Tocantins e de lá, segundo o tio, foram para Palmeiras das Missões, onde estava no polo da Universidade Federal de Santa Maria, de onde era a maior parte das vítimas do incêndio.
De acordo com Anselmo, o corpo da jovem foi identificado pelo pai dela no ginásio poliesportivo de Santa Maria. “Ele entrou no meio nos corpos. Minha sobrinha morreu asfixiada, pisoteada, queimada”, desabafa.
Flávia estava em Santa Maria para encontrar o namorado, que também morreu no incêndio. A jovem cursava administração na UFSM (Universidade Federal de Santa Maria). Ela será sepultada em Palmeira das Missões.