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Cidades

Família de maníaco de Rio Brilhante fecha casa e some

Redação | 10/10/2008 17:38

Familiares do adolescente que confessou ter matado três pessoas na cidade, desapareceram de Rio Brilhante, cidade distante 161 quilômetros de Campo Grande. Sem se despedir dos vizinhos, eles deixaram a casa onde residiam, na região central, desde ontem, quando o garoto de 16 anos foi apreendido pelas mortes de Catalino Cardena, 33 anos, em 24 de julho, de Letícia Neves de Oliveira, 22 anos, em 24 de agosto e, por último, de Gleice Kelly da Silva, 13 anos, cujo corpo foi encontrado em 7 de outubro.

O caso tirou a tranqüilidade do município, pela brutalidade e as características de radicalismo religioso. Todas as vítimas eram abandonadas em posição de crucificação.

O adolescente morava com a mãe, o padrasto, dois irmãos e a tia. Os vizinhos sabem apenas que a tia, que morava na casa ao lado, pode ter ido para Dourados. No local, os três cachorros da família foram abandonados.

A notícia da apreensão do garoto causou indignação em um grupo composto por aproximadamente 300 moradores, que se aglomerou em frente da casa ontem. Mulheres revoltadas ameaçaram atear fogo no imóvel e o tumulto foi contido com a chegada de equipes da PM (Polícia Militar), Polícia Civil e agentes do DOF (Departamento de Operações de Fronteira).

Vizinhos e pessoas que conhecem o adolescente estão surpresos com a apreensão. José dos Santos mora perto da casa da família do garoto e afirma que ele era estranho, sempre andava com roupas pretas e ficava até muito tarde na esquina da residência dele. Entretanto, ele não acredita que o garoto tenha cometido os crimes sozinho.

Já um vizinho, que não quis se identificar, diz que foi uma surpresa porque ele aparentava ser normal.

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