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Cidades

Fiems e CNA se manifestam contra movimento dos caminhoneiros

Vanda Escalante | 25/02/2015 18:15

Depois de participar de reunião em Brasília (DF), na CNI (Confederação Nacional da Indústria) sobre os efeitos econômicos da paralisação dos caminhoneiros em protesto contra o aumento no preço do óleo diesel, o presidente da Fiems, Sérgio Longen, disse que considera válida a greve dos caminhoneiros, mas que o ato acontece “em um momento difícil para o setor industrial e torna a situação ainda mais complicada, pois gera prejuízos como perdas de produtos perecíveis, aumento do custo de transporte e interrupção de linhas de produção”.

Disse ainda que a discussão em torno do alto custo do óleo diesel tem que ocorrer, pois a maior parte do transporte da produção brasileira é feita por meio de rodovias e com o reajuste do combustível a situação fica complicada. O presidente da Fiems informou que o Governo Federal vem resistindo em rever o aumento que autorizou sobre o diesel, mas tenta criar alguma ação que beneficie os caminhoneiros, como homologação da lei recentemente aprovada pelo Congresso, a chamada Lei dos Caminhoneiros, e parcelar os financiamentos de caminhões pelo Moderfrota.

Já a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), divulgou nota, em nome dos produtores rurais brasileiros, para manifestar apreensão com os efeitos do movimento de paralisação dos caminhoneiros.

“Independentemente de reconhecermos o direito de protesto e de manifestação, temos o dever de alertar para o fato de que a duração e o alcance desse movimento já estão provocando graves perturbações nas cadeias produtivas do agronegócio”, diz a nota.

Prevendo “danos irreparáveis à economia da produção, com reflexos severos na vida de toda a população brasileira”, a nota termina cobrando das autoridades “uma solução imediata para o impasse”.

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