Frio e estiagem derrubam umidade do ar à metade do recomendável
Mato Grosso do Sul registra baixos índices de umidade na tarde desta terça-feira (14), com uma média de 35%, de acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). O município que mais sofre com o tempo seco é Amambai, distante 360 km da Capital, que às 14 horas tinha umidade em 23%. Campo Grande registra o índice de 33%.
De acordo com o meteorologista do Inmet, Franco Vilella, a tendência é de que o tempo seco não permaneça, e amanhã (15) a umidade suba, ficando assim até o fim da semana. “A previsão é de que o valor não fique mais baixo comparado a hoje e até o fim da semana, que deverá estar de 5% a 20% mais elevado”, disse.
Franco explicou que a baixa umidade está relacionada ao período de estiagem. “Houveram algumas chuvas acima da média no Estado, além de ser no período entre fim do outono e durante o inverno que as menores umidades são registradas”, explicou. O meteorologista alertou que a previsão é de que chova no sul de MS na quinta-feira (16) e em Campo Grande na sexta-feira (17).
Com o tempo seco, a população precisa tomar cuidados redobrados, já que a OMS (Organização Mundial da Saúde) estabelece que índices inferiores a 60% não são adequados para a saúde humana.
A pneumologista Andrea Cunha falou sobre as doenças que podem ser agravadas durante esse período. “A baixa umidade resseca as vias aéreas, causando secreções e facilitando infecções respiratórias e crises de doenças como asma, bronquites e outras”, afirmou.
A pneumologista ressaltou algumas medidas que colaboram para evitar as doenças causadas com esse clima. “É importante sempre tomar bastante água para estar hidratado. A pessoa também pode usar soro fisiológico no nariz para manter as narinas hidratadas”, finalizou.