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Cidades

Governo suspende salário de servidor preso pela Operação Lama Asfáltica

Remuneração bruta do servidor gira em torno de R$ 21.221,29, conforme o Portal da Transparência

Gabriel Neris | 17/08/2018 18:12
Beto Mariano consta em uma relação de funcionários que foram promovidos (Foto: Arquivo)
Beto Mariano consta em uma relação de funcionários que foram promovidos (Foto: Arquivo)

O governo do Estado afirma que determinou a suspensão do pagamento de salário de Wilson Roberto Mariano, servidor da Agesul (Agência de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul), preso pela Operação Lama Asfáltica. No comunicado, o Executivo aponta que não foi notificado pelo poder Judiciário para tomar medidas de restrição em relação aos vencimentos.

Roberto Mariano, ex-deputado estadual, é fiscal e consta em uma relação de funcionários que foram promovidos pela administração estadual.

"A promoção por antiguidade de Wilson Roberto Mariano decorre de tempo de serviço anterior, contabilizado até 31/12/2017, com base na Lei nº 4.491/2014, que determina a ascensão funcional pelos requisitos objetivos nela constante, bem como no Estatuto do Servidor Estadual", aponta a nota do Estado.

Segundo a edição desta sexta-feira (17) do Diário Oficial do Estado, os servidores estão recebendo progressão funcional "por antiguidade". Hoje, a remuneração bruta dele gira em torno de R$ 21.221,29, conforme o Portal da Transparência.

"A prisão do servidor é cautelar, e apesar de o Estado, até o presente momento, não ter sido notificado pelo Judiciário para adoção de medidas restritivas em relação à vida funcional do servidor, a Agesul, diante das ausências ao serviço, determinou a suspensão do pagamento dos vencimentos, de modo que o servidor não usufruirá dos efeitos financeiros decorrentes da promoção por antiguidade", completa o comunicado.

Na Lama Asfáltica, que já realizou cinco fases para apurar desvio de dinheiro em obras públicas, o servidor foi preso em duas fases da operação, a mais recente em 2017, a Papiros de Lama. A primeira ação na Justiça Estadual resultou em bloqueio de R$ 3,6 milhões do servidor público.

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