Inquérito da Operação Jaguar fica pronto na segunda
O inquérito da Operação Jaguar deve ficar pronto na segunda-feira, de acordo com o delegado da Polícia Federal de Corumbá, Alexandre do Nascimento.
Os materiais apreendidos foram enviados para perícia, na superintendência da PF em Campo Grande. O delegado disse ainda que os presos (8 em Sinop, 2 em Corumbá e 1 em Curitiba) não serão transferidos, por conta da competência de ação penal.
Com o fim das investigações e as provas relatadas, ainda continuam foragidos o fazendeiro Célio Néri Prediger, que mora em Corbélia (PR) e Antônio Teodoro de Melo Neto, o "Tonho da Onça", residente em Rondonópolis (MT).
De acordo com o delegado Nascimento, ainda há possibilidade de serem indiciados fazendeiros do Estado, mas ele não disse quantos.
O caso - O bando, que organizava safáris para caça ilegal de onça no Pantanal de MS e MT, cobrava U$$ 1,5 mil dólares por caçada. Após denúncia feita em outubro de 2008, em Corumbá, a investigação teve início. O líder era o dentista e professor universitário, Eliseu Augusto Sicoli, que mora em Cascavel (PR). Ele foi preso em flagrante, junto com Marco Antônio Moraes de Melo, e seis "turistas", caçando em uma fazenda de Sinop (MT).
Membros de uma ONG notaram que duas onças monitoradas haviam sumido e notificaram a PMA (Polícia Militar Ambiental), que fez as primeiras anotações do caso. Após, o Ministério Público Federal recebeu denúncia e notificou a PF. Foram identificados sete membros da quadrilha.