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Interior

À espera de negociação, administrativos da UFGD chegam ao 28º dia de greve

Paralisação iniciada no dia 18 de março atinge 90% dos técnicos; professores estão em “estado de greve”

Por Helio de Freitas, de Dourados | 15/04/2024 16:02
Servidores administrativos da UFGD durante ato da greve iniciada em março (Foto: Divulgação)
Servidores administrativos da UFGD durante ato da greve iniciada em março (Foto: Divulgação)

Servidores administrativos da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) completam nesta semana um mês de greve por reajuste salarial. Com slogan “Reajuste zero eu não tolero”, a mobilização começou no dia 18 e tem pelo menos 90% de adesão, segundo o Sintef (Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições Federais).

Naara Siqueira de Aragão, do Comando de Greve, disse que a paralisação segue forte e caminhando para se tornar histórica, com adesão nacional dos professores. O movimento paredista também atinge os técnicos do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul).

“A boa notícia é que o Governo marcou reunião para o dia 19 (sexta) para apresentar a proposta de negociação. Nesta semana têm as caravanas para Brasília. Amanhã sai um ônibus daqui para somar na marcha do dia 17”, informou Naara.

São pelo menos 1.100 técnicos administrativos que trabalham nas duas instituições, sendo 350 deles no HU-UFGD (Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados).

A categoria afirma que desde o ano passado está em negociação por valorização salarial e reestruturação da carreira. Após várias rodadas, o Governo Lula ainda não apresentou proposta às demandas.

Professores – Ao contrário dos docentes de outras universidades federais do país que já aderiram à paralisação, os professores da UFGD seguem em “estado de greve”, aprovado em assembleia do Sindicato dos Docentes da Universidade Federal da Grande Dourados, no dia 20 de março.

“O estado de greve significa que estamos mandando um recado ao Governo Federal de que estamos em permanente mobilização e a qualquer momento podemos deflagrar greve”, disse o presidente da ADUF/UFGD, Paulino Barroso Medina Junior.

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