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Interior

Acusado de explorar adolescentes, gerente de prostíbulo é solto

Vitor Felipe Dias de Godoi, de 24 anos, teve o alvará de soltura expedido durante a tarde desta quarta (14)

Gustavo Bonotto e Helio de Freitas, de Dourados | 14/06/2023 21:51
Casa localizada na Rua Ponta Porã, onde adolescentes eram exploradas. (Foto: Adilson Domingos)
Casa localizada na Rua Ponta Porã, onde adolescentes eram exploradas. (Foto: Adilson Domingos)

Acusado de exploração sexual de duas adolescentes em uma casa de prostituição em Dourados, cidade a 251 quilômetros da Capital, Vitor Felipe Dias de Godoi, de 24 anos, teve o alvará de soltura expedido durante a tarde desta quarta-feira (14).

De acordo com os autos, a decisão foi tomada pela 4ª Vara Criminal de Dourados após o excesso do prazo para o oferecimento de eventual denúncia. A defesa dele é feita pelos advogados Renan Pompeu e Rubens Saldivar.

A Justiça entendeu que não houve manifestação diante da representação encaminhada ao MPE (Ministério Público Estadual), "cujo representante quedou-se inerte até a presente data, não tendo se manifestado sequer quanto à representação pela extração especializada de dados por meio de software próprio formulada pela autoridade policial", aponta a documentação

Vitor estava preso na Penitenciária Estadual de Dourados desde 26 de abril, data da autuação em flagrante por estupro de vulnerável, tráfico de drogas, favorecimento da prostituição e rufianismo.

Vale ressaltar que os advogados de defesa do segurança Taiuan Gabriel de Oliveira Barbosa, 20, e para o piscineiro Gilvan de Assis Figueiredo, 43, conseguiram liberdade durante audiência de custódia realizada um dia depois da prisão.

Os três presos quando chegavam à delegacia. (Foto: Adilson Domingos)
Os três presos quando chegavam à delegacia. (Foto: Adilson Domingos)

A casa de prostituição onde ele trabalhava como gerente era localizada em bairro nobre de Dourados. A denúncia foi feita pela esposa do avô das vítimas, com quem as adolescentes moravam, na Sitioca Síria Rasselen. Segundo a mulher, as duas meninas saíram de casa junto com outras garotas falando que iriam para a boate “Casa Verde”.

No dia anterior à denúncia, a adolescente de 15 anos ligou para a avó e disse que ela e a irmã de 13 estavam se prostituindo para ajudar nas despesas e perguntou se a mulher autorizava que elas ficassem no prostíbulo por uma semana, para ganhar dinheiro, e que depois voltariam para casa.

A avó das meninas disse que não concordou e falou que desejava que as netas estudassem. Segundo ela, as meninas estavam bêbadas, “louconas”, e não conseguiam falar direito. A mulher procurou o Conselho Tutelar e foi com os conselheiros até o estabelecimento, onde encontrou as duas adolescentes. Outras mulheres trabalhavam na casa, mas todas adultas, segundo a Guarda Municipal.

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