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Interior

Três são presos em casa de prostituição que explorava adolescentes

Irmãs de 13 e 15 anos foram flagradas na boate Casa Verde, na Rua Ponta Porã, em Dourados

Helio de Freitas, de Dourados | 27/04/2023 09:29
Os três presos quando chegavam à delegacia, ontem à noite (Foto: Adilson Domingos)
Os três presos quando chegavam à delegacia, ontem à noite (Foto: Adilson Domingos)

Casa de prostituição localizada em bairro nobre de Dourados (a 251 km de Campo Grande) foi fechada nesta quarta-feira (26) pela Guarda Municipal e Conselho Tutelar por explorar sexualmente duas adolescentes. As irmãs, de 13 e 15 anos, foram encontradas no estabelecimento, localizado na Rua Ponta Porã, no Jardim Progresso, região oeste da cidade.

O gerente do local, Vitor Felipe Dias de Godoi, 24, o segurança da boate Taiuan Gabriel de Oliveira Barbosa, 20, e o piscineiro Gilvan de Assis Figueiredo, 43, foram presos e levados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário). Na casa, os guardas também encontraram droga.

Vitor Godoi foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável, tráfico de drogas, favorecimento da prostituição e rufianismo. Gilvan e Taiuan foram autuados por favorecimento da prostituição.

Casa localizada na Rua Ponta Porã, onde adolescentes eram exploradas (Foto: Adilson Domingos)
Casa localizada na Rua Ponta Porã, onde adolescentes eram exploradas (Foto: Adilson Domingos)

Irmãs adolescentes – A Guarda Municipal e o Conselho Tutelar chegaram ao local após denúncia feita pela mulher do avô das duas irmãs, com quem as adolescentes moram, na Sitioca Síria Rasselen.

Segundo a mulher, as duas meninas saíram de casa na terça-feira (25) junto com outras garotas falando que iriam para a boate “Casa Verde”. Por volta de 6h da manhã de ontem, a adolescente de 15 anos ligou para a avó e disse que ela e a irmã de 13 estavam se prostituindo para ajudar nas despesas e perguntou se a mulher autorizava que elas ficassem no prostíbulo por uma semana, para ganhar dinheiro, e que depois voltariam para casa.

A avó das meninas disse que não concordou e falou que desejava que as netas estudassem. Segundo ela, as meninas estavam bêbadas, “louconas”, e não conseguiam falar direito. A mulher procurou o Conselho Tutelar e foi com os conselheiros até o estabelecimento, onde encontrou as duas adolescentes. Outras mulheres trabalhavam na casa, mas todas adultas, segundo a Guarda Municipal.

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