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Interior

Advogado preso por assassinato de mulher passa mal em delegacia

Alexandre França Pessoa, 42 anos, teve uma crise de hipertensão e foi levado para o Hospital da Cassems

Viviane Oliveira | 02/05/2021 14:18
Vítima e o advogado Alexandre mantinham relacionamento amoroso desde 2019 (Foto: reprodução / rede social)
Vítima e o advogado Alexandre mantinham relacionamento amoroso desde 2019 (Foto: reprodução / rede social)

O advogado Alexandre França Pessoa, 42 anos, preso temporariamente na manhã deste domingo (2)  por suspeita de envolvimento no assassinato de Fernanda Daniele de Paula Ribeiro dos Santos, de 36 anos, teve uma crise de hipertensão na delegacia e foi levado para o Hospital da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Mato Grosso do Sul). Ficou em observação sob escolta policial.

A prisão dele foi em Nova Andradina, vizinha a Batayporã, onde a vítima foi achada morta, à beira da MS-276, entre as duas cidades, na manhã da última quinta-feira (29). A defesa do suspeito, Júlio César Evangelista Fernandes, disse em entrevista ao Campo Grande News que a prisão de seu cliente foi desnecessária.

“Ainda não tive acesso aos autos do inquérito, estou aguardando cópia para impetrar habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça. Ele não está atrapalhando a investigação. Foi passivo durante buscas e apreensão em sua casa e durante a prisão também. Essa  prisão de nada contribui. Ele não tem perfil homicida”, pontuou.

A defesa confirmou que Alexandre tinha relacionamento com a vítima desde 2019. “Era público e notório o relacionamento dos dois”, completou.

Viatura da PM que faz a escolta de Alexandre no hospital (Foto: Marcos Donzelli)
Viatura da PM que faz a escolta de Alexandre no hospital (Foto: Marcos Donzelli)

Ainda não há detalhes sobre as circunstâncias do crime e a motivação, tampouco se o enquadramento será por feminicídio. O corpo da vítima tinha um corte profundo no pescoço. Os sinais eram de que a morte ocorreu em outro lugar e o cadáver foi arrastado até a plantação.

A prisão de Alexandre ocorreu um dia depois de o carro dele e o telefone celular serem apreendidos pela Polícia Civil, como parte das investigações da morte de Fernanda.Até ontem, a Polícia Civil não havia encontrado o telefone dela, mas um notebook da vítima permitiu localizar conversas travadas antes do crime, levando ao suspeito.

(Colaborou Marcos Donzelli, de Nova Andradina)

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