Alan Guedes denuncia suposta armação em ação policial contra secretário
Candidato à reeleição criticou divulgação de suposta prisão de assessor por compra de voto; “escárnio”
O prefeito e candidato à reeleição Alan Guedes (PP) denunciou suposta ação policial ilegal contra um de seus secretários na noite deste sábado (5) em Dourados, a 251 km de Campo Grande. Alan apontou uso político das forças de segurança pública de Mato Grosso do Sul para tentar prejudicá-lo nas urnas.
Ao chegar ao Colégio Elite para votar, às 9h deste domingo, Alan Guedes criticou veementemente a suposta armação e disse que o episódio foi “um escárnio”, com único objetivo de prejudicá-lo politicamente.
Segundo ele, na noite de ontem, equipe da Defron (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes de Fronteira) teria invadido a casa de um dos seus secretários para investigar suposta denúncia de compra de voto.
O assessor teria sido levado para a sede da Defron, que funciona junto com o DOF (Departamento de Operações de Fronteira), e depois para a Delegacia da Polícia Federal, mas teria sido liberado em seguida, por ausência de qualquer crime.
“Escárnio, uma coisa atroz. Não podemos aceitar um estado de exceção na véspera da eleição. Pegaram o secretário em casa, levaram para o DOF e depois para a Polícia Federal, onde foi ouvido e liberado. Antes de o advogado chegar, a imprensa da capital estava repercutindo. Repudio veementemente. Não é assim que se ganha eleição”, afirmou Alan Guedes.
Segundo o prefeito, a ação demonstra que o grupo liderado atualmente por seu adversário Marçal Filho (PSDB) está “desesperado” por saber que vai perder a eleição de novo em Dourados.
Alan Guedes disse que a “armação” se assemelha ao ocorrido na campanha de 2020, quando uma viatura policial foi parada em frente a uma agência de publicidade de um apoiador dele e a imprensa avisada sobre suposta operação. Entretanto, não houve nenhuma busca no local e a polícia alegou que a viatura teria apresentado defeito mecânico, por isso foi deixada ali.
Ao Campo Grande News, a chefia da Defron informou que não vai se manifestar sobre as críticas do prefeito e que não será divulgada nota sobre a suposta prisão.
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