Além de arsenal com PM, operação na fronteira apreendeu carros roubados
Força-tarefa mobilizou agentes da PM, da PF, da Senad e policiais de cinco delegacias de MS
A operação realizada nesta quarta-feira (14) na fronteira com o Paraguai resultou na apreensão de munições, 17 armas de fogo e ainda três veículos com registro de roubo/furto no Brasil. Durante as ações, um policial militar da reserva acabou preso em flagrante com um arsenal em Ponta Porã - a 323 quilômetros da Capital, que separada de Pedro Juan Caballero por apenas uma rua.
Com objetivo de investigar o assassinato do policial civil Wescley Vasconcelos Dias, ocorrido no dia 6 deste mês e combater os crimes de tráfico de drogas, armas e munições, equipes de vários setores da segurança pública do Estado se reuniram em uma megaoperação na fronteira.
Foram cumpridos vários mandados de busca e apreensão em Ponta Porã, Sanga Puitã e também na cidade paraguaia de Zanja Pytá. As ações resultaram na apreensão de 17 armas de fogo, 13 delas encontradas nas cidades brasileiras e várias munições. Foram recuperados ainda três veículos com registro de roubo/furto, dois do lado paraguaio.
Durante a operação, o policial militar da reserva, Carlos Icassati, foi preso com armas e munições em Ponta Porã. Com ele foram encontradas duas pistolas calibre 40, uma pistola 9 milímetros, dois revólveres calibre 38, um revólver calibre 32, uma espingarda calibre 12 e uma calibre 22, além de dezenas de munições desses calibres.
Conforme apurado pela reportagem, no município paraguaio, o brasileiro Michel Antunes Pinto foi flagrado com uma pistola 9 mm e o paraguaio Cesar Ortiz Zorrilla com uma espingarda calibre 12 e uma caminhonete com chassi adulterado. Como tinham registro das armas, os suspeitos não foram presos.
A megaoperação reuniu equipes do Bope (Batalhão de Operações Especiais), da Polícia Federal, da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), do SIG (Setor de Investigações Gerais) de Dourados, da Defron (Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira) e ainda de quatro delegacias de Campo Grande.
Policiais do GOI (Grupo de Operações e Investigações), além de investigadores e delegados do Garras (Delegacia Especializada Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) e da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio), participaram das ações na fronteira do Estado.