“Amigo” cria perfil fake para fazer ameaças e vai preso por estupro filmado
Após vítima desconfiar do homem e cortar contato com ele, rapaz espalhou vídeo sexual na internet.
Um jovem de 25 anos foi preso na quarta-feira (25) suspeito de estuprar uma mulher, de 41 anos, após ameaça-la através de um perfil fake nas redes sociais. O caso aconteceu em Sonora, município que fica há 364 km de Campo Grande. A prisão ocorreu durante a operação ‘Perfil Fake’ da Polícia Civil da cidade.
O homem, que a princípio era amigo da vítima criou um perfil fake e de lá começou a pedir imagens de cunho sexual à mulher, ameaçando-a e ameaçando inclusive os filhos dela. Durante as investigações foi constatado que o fake e o amigo eram a mesma pessoa. Ele então mandava foto da residência, do carro e dos filhos dela, inclusive mandou fotos de uma arma que depois foi comprovada que era de brinquedo.
Ao Campo Grande News, uma mulher que se identificou como irmã da vítima, contou que o rapaz era amigo de frequentar a casa da mulher e que ela contava a ele sobre as ameaças. Em uma delas, o fake pedia um vídeo sexual e detalhava como devia ser feito, caso contrário mataria os filhos dela. O “amigo” então, para ‘ajudar’ teve relações sexuais com a vítima, que posteriormente, enviou o vídeo ao perfil.
Passado um tempo a vítima começou a desconfiar desse amigo e cortou contato com ele, desde então o vídeo foi vazado na internet. A mulher então procurou ajuda de policiais que prenderam o homem nessa quarta.
“Foram dias de tortura. Ela ficou muito mal. Difícil ainda foi quando ele soltou os vídeos, a população fez comentários maldosos, mas agora ela está aliviada porque ele foi preso”, conta a irmã da mulher.
As ameaças começaram no final do mês de outubro. Conforme apurado pelo site O Portal P News, durante as investigações foram analisados os perfis e as mensagens trocadas nas redes sociais do suspeito e do fake e descobriram que era a mesma pessoa.
Ele foi preso em via pública, mas na casa dele foram apreendidos computadores, celulares e arma que ele utilizava para intimidar a vítima. Responderá ainda por estupro, ameaça, injúria e divulgação de cena de sexo ou pornografia. Se somadas as penas ultrapassam de 17 anos de prisão.