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Interior

Apae nega que preso por estupro seja funcionário da instituição

Homem estava foragido há 15 anos e com mandado de prisão aberto

Natália Olliver | 13/03/2023 14:51
Fechada da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Iguatemi (Foto: Reprodução/Facebook)
Fechada da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Iguatemi (Foto: Reprodução/Facebook)

A Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Iguatemi, município a 412 quilômetros de Campo Grande, negou que homem identificado como Fernando, de 44 anos, preso por estupro de vulnerável neste sábado (11), seja funcionário da instituição. A associação ainda ressaltou que o uniforme que o homem estava usando quando foi encontrado é uma camiseta de time antiga da Apae e não uniforme de trabalho.

Conforme direção, não há possibilidade de o suspeito ser um servidor. “Nunca trabalhou aqui. Não sabemos como esse indivíduo conseguiu a camiseta”, disse a responsável.

O homem estava foragido há 15 anos e possuía mandado de prisão em aberto. A prisão foi feita por policiais militares da Força Tática e Polícia Federal. Segundo as investigações, Fernando havia violentado a própria filha aos 7 anos em 2008, na cidade de Juara, localizada ao norte de Mato Grosso.

A diretora da Apae Iguatemi, Edite Maria Boller, de 57 anos, disse que a prisão gerou muita preocupação aos pais de alunos e pânico. Ela revelou ao Campo Grande News que chegou a ir à delegacia da cidade para esclarecer a situação. “Lá ele mostrou a pessoa, mas nunca vi ele, nunca trabalhou aqui. Na delegacia e aqui o telefone não para de tocar por achar que é funcionário. De ontem pra hoje não temos sossego”, disse.

Edite ressaltou que há apenas quatro homens trabalhando na instituição e nenhum deles é Fernando. A Apae atende 167 crianças e adolescentes da cidade e região.

Ercilia Dutra Pereira, de 49 anos, coordenadora pedagógica no local, também afirmou que não conhece o homem e que não tem nenhum vínculo com ele.

“Não tem nenhum funcionário que foi preso e que teve esse problema. Por ser uma cidade pequena acaba afetando a instituição. Eles leram a matéria e ficaram perplexos, ligam pra saber se é algum funcionário mesmo. Negamos e falamos que não tem vínculo nenhum”, comentou.

Prisão - Fernando foi preso em frente a uma barbearia na Avenida Presidente Vargas, no centro de Iguatemi.

Conforme a polícia, ao ver a viatura policial o homem baixou a cabeça, cobriu o rosto com o boné e correu para dentro do estabelecimento. A policia encontrou Fernando nos fundos da barbearia.

Com informações do Jornal do Conesul.

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