Após 2 mortes, jovem planejava mais crimes em MS
Luis Eduardo Santos Leal, 22, foi morto após confronto com policiais nesta segunda-feira (3)
Homem de 22 anos que morreu durante confronto com policiais civis na tarde desta segunda-feira (3) estaria em Dourados, cidade a 251 quilômetros de Campo Grande, para cometer crimes na região a mando do PCC (Primeiro Comando da Capital). A informação foi confirmada pelo delegado Erasmo Cubas, chefe do SIG (Setor de Investigações Gerais).
Em entrevista ao portal Dourados Informa no início da noite, o titular pontuou que Luis Eduardo Santos Leal, conhecido como Dudu, morava em Mato Grosso e estava ligado à dupla tentativa de homicídio que ocorreu na última quarta-feira (29), no Bairro Izidro Pedroso.
Segundo o delegado, após confirmar a intenção do crime e o local onde o suspeito estava hospedado, a equipe cercou o motel e durante a vigília os policiais o ouviram falando por telefone com outras pessoas sobre tráfico e sobre “dominar o crime na região”.
Quando os policiais iniciaram os procedimentos de averiguação, Dudu se armou com revólver de calibre 38 milímetros e disparou contra os civis. Três balas atingiram o rapaz. Ele chegou a ser levado para o hospital, mas morreu antes de receber atendimento médico. Natural de Santa Isabel, no Pará, Luis Eduardo seria integrante da facção criminosa PCC.
Além do crime, Dudu havia escapado da PRF (Polícia Rodoviária Federal) durante transporte de 250 quilos de maconha em veículo, localizado na região de Rio Brilhante no último domingo (2).
O caso - Fagner Augusto Viegas Arguelho, 21, e o cunhado dele, Alessandro Jesus da Silva, 23, foram feridos a tiros na noite de quarta (29), quando estavam em frente a conjunto de quitinetes, na Rua Seitti Fukuy, no Bairro Izidro Pedroso.
Mesmo ferido com três tiros, Alessandro pilotou a moto do local do atentado até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), a 2,5 km de distância, onde foi socorrido. Como Fagner estava inconsciente, Alessandro o deixou no local e foi sozinho para a UPA. Ele afirmou não ter inimigos e alega desconhecer os motivos do atentado.
Fagner também levou três tiros e foi socorrido pelo Samu (Serviço Móvel de Urgência). Os dois sobreviveram.