ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, SEGUNDA  23    CAMPO GRANDE 25º

Interior

Após 40 dias de greve parcial, prefeitura abre negociação com professores

Prefeito recebeu grevistas ontem à tarde e determinou que equipe técnica continue conversando sobre reivindicações de educadores

Helio de Freitas, de Dourados | 02/08/2016 08:54
Grevistas durante protesto ontem à tarde no Centro (Foto: Gracindo Ramos/Divulgação)
Grevistas durante protesto ontem à tarde no Centro (Foto: Gracindo Ramos/Divulgação)

Após 40 dias de greve, a prefeitura de Dourados, município a 233 km de Campo Grande, abriu negociação com os professores e servidores administrativos da educação. Ontem à tarde, o prefeito Murilo Zauith (PSB) recebeu uma comissão do sindicato da categoria e determinou que a equipe técnica mantenha a conversa sobre as principais reivindicações.

Os grevistas reivindicam o pagamento do piso nacional do magistério para 20 horas semanais de trabalho e reajuste salarial dos administrativos. A prefeitura alega que só tem condições de começar a atender as reivindicações a partir de outubro.

Apesar de parcial, a greve prejudica alunos da rede municipal de ensino, já que vários professores estão sem trabalhar desde o dia 23 de junho. Com a adesão de administrativos, algumas escolas e centros de educação infantil estão com dificuldade para manter a limpeza e fazer a merenda.

O Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação) informa que duas escolas estão fechadas por causa da greve. Já a prefeitura informou que todas as 45 escolas e 38 centros infantis funcionam normalmente.

O sindicato não informa quantos servidores aderiram à paralisação. Dourados tem pelo menos quatro mil servidores que trabalham na educação.

Apesar de a reunião desta segunda, o sindicato afirma que a negociação com a prefeitura não avançou. “A reunião não surtiu avanços concretos. O Executivo alega falta de recursos e o sindicato cobra uma prestação de contas com os gastos no ensino público”, afirma o Simted.

Nos siga no Google Notícias