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Interior

Campanha terá vacinação contra raiva em cães e gatos no sábado

Caroline Maldonado | 13/11/2015 07:46
No primeiro dia de mobilização foram vacinados apenas 17% do previsto (Foto: Divulgação/Prefeitura)
No primeiro dia de mobilização foram vacinados apenas 17% do previsto (Foto: Divulgação/Prefeitura)

No último sábado (7), campanha de vacinação contra raiva imunizou 206 gatos e 1.961 cães, em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande. No entanto, a meta é vacinar 2.400 mil gatos e 10.300 mil cães e a campanha continua amanhã (13), das 8h às 12h. No primeiro dia de mobilização foram vacinados apenas 17% do previsto.

Os pontos de vacinação são a E.A.C.S. Vila Alegre; ESFParanapungá, E.A.C.S. Miguel Nunes, Escola ElsonLot Rigo, na Rua Antônio Leal, Jardim Oiti; Avenida Rosário Congro, próximo ao Hospital Nossa Senhora Auxiliadora; Setor de Endemias, Clínica da Criança, Praça da Rodoviária e as escolas municipais Maria Eulália e RamezTebet.

Caso o cão seja bravo, o dono deve levar a focinheira. Já no caso dos gatos, o responsável pode levar uma gaiola para facilitar o trabalho da equipe, embora o CCZ tenha sacos próprios para realizar a vacina. Apesar da campanha, a vacina está disponível no CCZ (Centro de Controle e Zoonoses), de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h.

Mato Grosso do Sul registrou neste ano 13 casos de raiva em animais e um em humano, em Corumbá. Em Três Lagoas, até o momento não foi registrado nenhum caso em humano ou animal, segundo o coordenador do CCZ, Christóvam Tabox Bazan.

Raiva – Transmitida pela saliva infectada que entra no corpo por meio de uma mordida ou pele lesionada, a raiva não tem cura. “O vírus viaja da ferida até o cérebro, onde causa inchaço ou inflamação. Essa inflamação leva aos sintomas da doença”, explica Christóvam.

Entre os principais sintomas da raiva canina estão a agressividade do animal, salivação excessiva (baba), paralisia e mudanças de comportamento, que podem fazer o animal deixar de ser alegre e brincalhão para se tornar depressivo e retraído. O comportamento do cão muda e ele se torna mais arredio, desobediente, alimentando-se em menor quantidade que o habitual e ingerindo materiais incomuns como madeira e palha.

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