Chuva forte volta a danificar estradas, pontes e causar alagamentos em MS
A chuva forte que atinge Mato Grosso do Sul desde ontem (9) a tarde, causa alagamentos, erosões e volta a prejudicar as estradas vicinais que foram recuperadas nos últimos meses. Em Amambai, distante 360 km de Campo Grande, choveu 350 milímetros em 48 horas.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil do município, José Luis Karasek, houve alguns pontos de erosão e as obras das pontes que estavam sendo arrumadas devido aos danos causados em dezembro, foram prejudicadas.
"Começamos consertar a ponte recentemente, mas tudo o que foi feito acabou sendo levado pela chuva e voltamos a estaca zero e aos estragos de antes. Três residências foram alagadas, mas não foi preciso retirar as famílias das casas e as estradas vicinais estão bem prejudicadas".
Em Iguatemi, distante 466 km da Capital, uma barragem rompeu na tarde de ontem (9) pois a água aumentou consideravelmente no rio Piraí. Foram 260 milímetros em 48 horas.
Segundo o coordenador da Defesa Civil do município, Ramão Guerreiro, as chuvas diminuíram na noite de ontem e consequentemente, a água do rio.
"Estamos em alerta pois a situação pode se agravar, mas estamos monitorando a cada duas horas a situação na barragem, já que há um risco eminente com isso", afirma.
Em Tacuru, conforme a coordenadora da Defesa Civil, Sirlene Solei Vieira Michels, chove bastante desde sexta-feira (6). "A rodovia que dá acesso da cidade, BR-160 está com problemas desde dezembro, quando as chuvas atingiram o município. O que estava sendo arrumado, a chuva destes últimos dias levou".
Em Itaquiraí, choveu 178 milímetros em 72 horas e a cabeceira da ponte sobre o rio Itaquiraizinho está danificada, mas conforme o coordenador da Defesa Civil, Moisés Batista dos Santos, o acesso no local ainda não foi interditado.
Na cidade de Eldorado, choveu mais de 200 milímetros nos últimos dois dias, mas não teve nenhuma ocorrência. Em Ponta Porã, choveu mais de 90 milímetros em um dia, mas segundo a coordenação da Defesa Civil, até o momento não houve nenhum chamado de erosão ou alagamento.