Chuva para e técnicos correm para refazer rodovia levada pela chuva
O trecho da MS-289, que liga as cidades de Coronel Sapucaia e Amambai, que desabou nesta sexta-feira (4) devido as fortes chuvas que atingem a região sul do Estado, começou a ser recuperado neste domingo (6) por uma empresa licitada pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos).
A informação é da prefeita de Coronel Sapucaia, Nilcéia Alves de Souza (PR), que acredita que a obra possa ser concluída dentro de três dias, caso a chuva dê uma trégua na região, que vem sendo castigada desde o dia 23 de novembro com os fortes temporais.
Para facilitar a travessia de veículos de passeio e moradores, as secretarias de Obras de Coronel Sapucaia e Amambai construíram uma ponte de madeira em caráter emergencial. Antes da construção da ponte, os moradores da região, e até do Paraguai, deixavam o veículo de um lado para cruzar o buraco a pé e seguiam em outro carro, geralmente de carona, com um amigo ou parente.
Falta de água - Outro problema é quanto ao abastecimento de água no município, que foi prejudicado devido a barragem da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) que transbordou no dia 23, danificando uma estação de captação de água. Desde esse dia, as residências estão sendo abastecidos através de caminhões pipa.
No entanto, segundo a prefeita, a Sanesul também está conseguindo enviar água através de uma bomba, de menor potência, que não sofreu danos. “Eles estão captando água um pouco acima do trecho onde a barragem transbordou, mas a distribuição é setorial, cada dia é um bairro que recebe porque a bomba não é muito forte”, explica a prefeita.
Ela ressalta que a bomba mais potente foi muito danificada pela terra do rio e que não foi possível fazer o reparo em Dourados. No entanto, desde o acidente, Nilcéia afirma que a direção da empresa está empenhada em obter a peça e outro estado para concluir o conserto.
“Eles estão dando toda a assistência para o município, mas a população precisa ter paciência porque o abastecimento ficará prejudicado até que ela seja arrumada”, afirma.
Para minimizar o problema, a prefeita diz que os caminhões pipa continuarão passando nas casas dos moradores, especialmente nas que não contam com caixa d'água, além da escola estadual e creche, que não têm poço.