Coletoras de iscas vivas no Pantanal recebem equipamentos de proteção individual
Distribuição de macacões foi feita pelo Ministério Público do Trabalho e parceiros do órgão
Para garantir a segurança das mulheres que trabalham como coletoras de iscas vivas no Pantanal, o MPT (Ministério Público do Trabalho), em parceria com a Organização Não Governamental Ecoa (Ecologia e Ação), distribuiu 32 macacões usados como equipamentos de proteção individual para prevenir acidentes de trabalho.
A entrega foi feita para as profissionais que vivem em comunidades de Corumbá e Ladário, como o Porto da Manga, Porto Esperança e a Área de Proteção Ambiental Baía Negra.
Para a prevenção, as mulheres receberam macacões especiais para serem utilizados ao longo das extensas horas dentro da água. Desde o início da pandemia, a parceria garantiu a entrega de 600 unidades.
Além disso, a Organização Não Governamental também auxilia as coletoras de iscas vivas no reconhecimento profissional e na defesa da categoria de pescadores profissionais, em diferentes frentes, através da articulação política e com instituições trabalhistas, como é o caso do Ministério Público do Trabalho.
“A coleta de isca é uma atividade que apresenta perigos, como infecções ocasionadas pelas longas horas na umidade, além dos riscos decorrentes da presença de animais nas águas, como cobras e jacarés. Por isso, equipamentos adequados e de qualidade são vitais para a profissão que é base da pesca no Pantanal. Antes do equipamento apropriado, as mulheres estavam expostas a doenças ginecológicas, principalmente nos períodos de decoada”, disse André Siqueira, diretor de Programas e Projetos da Ecoa, ao participar da distribuição dos 32 macacões especiais.