Marcos Pollon destina R$ 100 mil para filme de ex-assessor de Mário Frias
Verba foi encaminhada para produção do filme intitulado “Genocidas”
Deputado federal pelo PL (Partido Liberal), que adota linha crítica às verbas destinadas à Cultura, Marcos Pollon enviou R$ 100 mil em emenda parlamentar para documentário produzido por ex-membros da Secretaria Especial de Cultura.
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O deputado federal Marcos Pollon destinou R$ 100 mil em emenda parlamentar para o documentário "Genocidas", produzido por ex-membros da Secretaria Especial de Cultura. A verba foi paga à associação Passos da Liberdade, presidida por Rodrigo Cassol Lima, ex-número 2 da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Cultural. O filme, que também recebeu verbas de Mário Frias e Eduardo Bolsonaro, totalizando mais de R$ 800 mil, aborda genocídios históricos na Europa e eventos contemporâneos na América Latina. O orçamento inclui viagens a diversos países. A assessoria de Pollon foi contatada para comentários.
A verba foi encaminhada para produção do filme intitulado “Genocidas” e foi paga entre 7 e 11 de fevereiro, segundo o Portal da Transparência. A informação foi publicada inicialmente pelo portal UOL.
Os R$ 100 mil foram pagos à associação Passos da Liberdade, com CNPJ de 2008. Mas o canal do grupo no YouTube foi criado no ano passado e com apenas um vídeo publicado. Trata-se de um documentário sobre a Operação Acolhida e tem apenas 59 visualizações.
A associação Passos da Liberdade é presidida por Rodrigo Cassol Lima, que foi o "número 2" da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Cultural, comandada pelo ex-ator Mário Frias durante o governo anterior.
O orçamento do filme conta com ainda com verbas dos deputados Mário Frias (PL-SP) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que somadas dão mais de R$ 800 mil.
Conforme a reportagem do UOL, o orçamento do filme inclui passagens e hospedagens por países como Armênia, Hungria, Itália, Rússia, Alemanha, Polônia e Brasil. O documentário “explora e correlaciona os horrores do genocídio históricos na Europa com fatos contemporâneos na América Latina”.
Inicialmente, a assessoria do deputado sul-mato-grossense chegou a encaminhar uma nota dizendo que era um repasse legitimo, investido em um filme de interesse público, mas depois retificou dizendo que o deputado não comentaria o assunto.
(*) Matéria editada às 13h05 para complementação de informação.
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