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Interior

Com 36 casos de gripe, Naviraí segue vacinando só grupos de risco

Até hoje, 90 pessoas apresentaram suspeita da doença em Naviraí, dez estão internadas e quatro morreram; município recebeu 500 doses para vacinar pessoas consideradas de maior risco

Helio de Freitas, de Dourados | 23/05/2016 10:22
Vacinação foi retomada na manhã desta segunda-feira (Foto: Divulgação)
Vacinação foi retomada na manhã desta segunda-feira (Foto: Divulgação)

O município de Naviraí, a 366 km de Campo Grande, que enfrenta uma epidemia de gripe transmitida pelo vírus H1N1, prorrogou a campanha de vacinação, mas apenas para as pessoas que fazem parte dos grupos considerados de maior risco pelo Ministério da Saúde. Quatro moradores da cidade morreram em decorrência da doença neste mês.

De acordo com a Gerência Municipal de Saúde, a vacinação foi retomada nesta segunda-feira (23), na unidade do Posto Varjão. Com a prorrogação da campanha aos grupos prioritários nos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, Naviraí recebeu mais 500 doses do Núcleo Regional de Saúde do Estado.

A gerente de Saúde do município, Anelize Coelho, informou que a vacina está sendo aplicada apenas em idosos com 60 anos de idade ou mais, grávidas, mães até 45 dias após o parto, crianças de 6 meses a menores de cinco anos e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis.

“As pessoas que não se enquadrarem nessa faixa não recebem a vacina, pois estamos cumprindo uma determinação do Ministério da Saúde”, explicou ela.

Casos – Conforme o boletim epidemiológico disponibilizado pela Gerência de Saúde, 90 pessoas com sintomas da gripe H1N1 procuraram atendimento médico em Naviraí. Até sexta-feira, 36 casos foram confirmados, 24 foram descartados e 39 aguardam resultado de exames.

Dez pessoas estão internadas no hospital municipal da cidade, sendo três com a gripe já confirmada e sete aguardando resultado. Três mulheres, de 56, 59 e 66 anos, e um homem de 89, morreram em decorrência da gripe entre os dias 6 e 17 deste mês.

A Vigilância Epidemiológica informou que dos casos confirmados, 80% (29 pessoas) apresentaram alta hospitalar com cura.

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