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Interior

Com chuvas, pontes de concreto evitam isolamento em áreas críticas de MS

Governo entregou 50 pontes de concreto em três anos, sendo que 35 estão em locais considerados críticos pela Defesa Civil estadual

Humberto Marques | 03/01/2018 19:03
Ponte sobre o rio Santo Antônio, em Guia Lopes da Laguna, construída em substituição à que desabou em 2015. (Fotos: Chico Ribeiro/Subcom/Segov-MS)
Ponte sobre o rio Santo Antônio, em Guia Lopes da Laguna, construída em substituição à que desabou em 2015. (Fotos: Chico Ribeiro/Subcom/Segov-MS)

Das 50 pontes de concreto construídas e já inauguradas pelo governo de Mato Grosso do Sul ao longo dos últimos três anos, 35 estão localizadas em regiões tratadas como críticas pela Defesa Civil do Estado em virtude de fortes chuvas registradas desde o fim de 2017. O volume de chuvas nesses locais aproxima-se do registrado entre o fim de 2014 e o início de 2015, quando houve danos em diversas pontes de madeira.

As estruturas de concreto, conforme a assessoria do governo estadual, dão mais segurança quanto a impossibilidade de isolamento de municípios em áreas vulneráveis, evitando a falta de acesso a produtos e serviços ou danos à economia das cidades. Hoje, 13 prefeituras já decretaram situação de emergência por conta das chuvas.

“Estamos enfrentando uma chuva semelhante àquela de 2015, mas bem mais tranquilos porque o governo construiu quatro pontes de concreto e avançamos muito nessa parte de infraestrutura”, afirmou o prefeito Carlinhos Pelegrini (PMDB), de Tacuru –427 km da Capital. “Com certeza, a situação estaria pior se tivéssemos as pontes de madeira, que foram levadas pelas águas”.

Em 18 dias, Tacuru registrou cerca de 500 milímetros de chuva. Pelegrini afirmou que, sem as quatro pontes de concreto sobre o rio Tacuru e córregos da zona rural, a cidade poderia estar em situação de calamidade pública. Segundo ele, as pontes de madeira sobre os córregos Cadeado e Ipuitã já estão comprometidas.

Amambai já recebeu nove das dez pontes de concreto planejadas.
Amambai já recebeu nove das dez pontes de concreto planejadas.

Plano – O plano de substituição de pontes envolveu 94 estruturas em todo o Estado, atendendo a 39 municípios. Destas, foram entregues 50, sendo que 35 estão em áreas de risco dos municípios de Amambai, Caarapó, Coronel Sapucaia, Deodápolis, Bela Vista, Dois Irmãos do Buriti, Eldorado, Guia Lopes da Laguna, Iguatemi, Ivinhema, Jateí, Juti, Naviraí, Novo Horizonte do Sul, Paranhos, Rio Brilhante, Sete Quedas e Tacuru.

Estão em execução, no momento, obras de 16 pontes –oito delas em substituição a estruturas de madeira em Amambai, Guia Lopes da Laguna (em substituição à que desabou sobre o rio Santo Antônio), Ivinhema, Jateí, Nioaque e Paranhos. Outras 15 pontes (três em áreas de risco) estão em processo de licitação e oito em fase de projeto. O investimento total é de R$ 104 milhões, em recursos próprios do Estado.

“Todas as pontes que foram substituídas pelas de concreto estão sendo construídas com projetos executivos para garantir o bom emprego do dinheiro público”, afirmou Reinaldo. “Isso induz o desenvolvimento, garante segurança às pessoas e ao setor produtivo”, acrescenta.

Em Amambai –a 360 km da Capital–, foram entregues nove das 10 pontes planejadas. “As pontes de concreto, além de terem sido construídas em corredores de escoamento de produção, hoje trazem uma tranquilidade imensa ao município, principalmente quanto à economia de dinheiro que era despendido para recuperar ponte de madeira”, destacou o prefeito Ednaldo Luiz de Melo Bandeira (PSDB).

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