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Interior

Condenado por matar ex-esposa esfaqueada é preso 14 anos depois do crime

Rosimar Francisca Borges Martins, 33 anos, foi morta por uma facada no tórax no dia 30 de junho de 2010

Por Ana Paula Chuva | 16/05/2024 15:28
Imagem aérea da cidade de Japorã, onde Rosimar foi morta em 2010 (Foto: Divulgação)
Imagem aérea da cidade de Japorã, onde Rosimar foi morta em 2010 (Foto: Divulgação)

Condenado a 16 anos e dois meses de prisão em regime fechado por matar a ex-esposa Catalino Ortiz Martins, 49 anos, foi encontrado nesta quinta-feira (16), em Iguatemi, cidade a 412 quilômetros de Campo Grande. O crime aconteceu no Assentamento Tagros, em Japorã e o corpo de Rosimar Francisca Borges foi encontrado na tarde do dia 30 de junho de 2010.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado na data do crime, equipe da Polícia Militar acionou a Polícia Civil por volta das 13h para ir até o assentamento por conta de um homicídio. Quando os policiais chegaram encontraram Rosimar morta perto da porta da cozinha da casa com ferimentos no tórax e nos dedos da mão esquerda.

Na ocasião, testemunhas relatavam que o autor foi ao local em uma motocicleta com sua mãe na garupa. Ele desceu do veículo já com a faca na mão e foi de encontro com a vítima. Logo após o golpe que matou Rosimar, ele jogou o objeto perto da porteira do sítio e fugiu.

O casal estava separado há oito meses e Catalino sempre ameaçava a ex-esposa de morte por telefone. No dia 24 daquele mês inclusive, pego Rosimar e o filho de então cinco anos dizendo que iria matá-los e jogar os corpos no Rio Iguatemi. Ele saiu de moto com os dois, mas o menino acabou caindo.

Catalino fugiu e chegou a ser perseguido pela Polícia Militar, mas abandonou a motocicleta e correu para dentro de um matagal. O veículo foi apreendido e o caso registrado como homicídio doloso no âmbito da violência doméstica. A faca de 30 centímetros usada no crime foi apreendida.

O homem teve a prisão preventiva decretada, mas não foi encontrado. Algum tempo depois teve a liberdade concedida pelo juiz Eduardo Floriano Almeida, de Mundo Novo. Mas acabou denunciado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) pelo crime.

No dia 11 de março de 2022 ele foi julgado e condenado a 16 anos e dois meses pelo crime de homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima, já que na época dos fatos não havia a qualificadora de feminicídio. O mandado de prisão foi expedido pela comarca de Mundo Novo.

Na manhã de hoje, Catalino acabou sendo encontrado por equipe do SIG (Setor de Investigações Gerais) da delegacia de Iguatemi e o mandado foi cumprido. Ele foi encaminhado para presídio onde vai cumprir a pena.

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