Corpo é achado em cova e polícia apura se é de desaparecida em maio

Corpo de mulher foi encontrado em cova rasa no início da tarde desta quinta-feira (19), em Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande, na fronteira com o Paraguai. A principal suspeita é de que se trate de Filipa Moreno Ojeda, 33, desaparecida desde maio deste ano.

O cadáver foi localizado por policiais da Delegacia da Mulher e por agentes da Guarda Civil Municipal Fronteira, após denúncia anônima. A mulher foi enterrada no quintal de casa localizada Carmelo Puléo, no Jardim Primor.

Segundo as primeiras informações policiais, o principal suspeito do crime é o ex-companheiro de Filipa, Emiliano Adulfo Lopes Fernandes. Ele teria matado a mulher e enterrado o corpo no fundo da casa onde morava antes de fugir.

O desaparecimento de Filipa foi comunicado à polícia no dia 20 de julho deste ano pela irmã dela, Marciana Moreno Ojeda, 43. Segundo ela, a irmã estava desaparecida desde 16 de maio deste ano, último dia em que visualizou o aplicativo de conversa WhatsApp.

Pedro Ojeda, o irmão delas, foi até o endereço onde o corpo foi encontrado hoje e informado por Emiliano, que Filipa teria viajado há dez dias para Naviraí, para tratar de assunto de herança.

Como a irmã não fez mais contato, alguns dias depois o rapaz foi novamente até a casa. Emiliano disse que Filipa tinha voltado apenas para buscar as roupas e ido embora em uma “caminhonete grande”.

Desconfiado, Pedro então disse a Emiliano que iria procurar a polícia. O morador teria dito: “se precisar de mim, estou aqui para ajudar”. Depois de alguns dias, Pedro foi outras vezes até a casa e não encontrou mais o morador, considerado o principal suspeito do crime.

Apesar de todas as evidências, a polícia aguarda os laudos do legista para confirmar se, de fato, o corpo é de Filipa Moreno Ojeda. Emiliano está sendo procurado pela polícia da fronteira. Com extensa ficha criminal, Emiliano tinha sido denunciado várias vezes por agredir Filipa.