Depois de registrar 10º maior cheia, nível do rio Miranda começa a baixar
O nível do rio Miranda registra nesta sexta-feira (11), 7,50 metros, após atingir 7,61 metros na tarde de quarta-feira (9), segundo a Sala de Situação do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).
Porém, mesmo com a baixa do nível, as 12 famílias desabrigadas em Miranda, distante 201 km de Campo Grande, vão poder retornar para as casas em apenas uma semana.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil municipal, Roberto Lopes Ferreira, a população está otimista com a baixa do nível. "Todo mundo daqui estava apavorado porque o rio continuava subindo e agora tudo está normalizando", alega.
Para que as famílias que estão desabrigadas retornem às suas casas, é preciso que o nível do rio fique abaixo de 5,79 metros. "Creio que na próxima semana isso não seja possível, apenas a partir do dia 20 de março, quando o retorno será mais seguro", explica.
Nove famílias estão alojadas no Parque de Exposições do município desde fevereiro, quando deu a primeira cheia do ano, no rio Miranda. Outras três famílias, foram retiradas pela Defesa Civil nesta semana e estão em casas de parentes. São mais de 60 pessoas desabrigadas.
Segundo a Sala de Situação, a maior cheia foi em maio de 1992 com nível de 7, 90 metros.
O nível ultrapassou a décima maior cheia na quarta-feira (9), nos 52 anos monitorados que correspondia a 7,50 metros.
A Estação Estrada MT-738, localizada na rodovia MS-345, atingiu no dia 3 de março, o nível de 9,87 metros, que corresponde a 4ª maior cheia em severidade em 46 anos de monitoramento.
A maior cota foi em abril de 2013 de 1,060 metros, segundo Estudos Hidrológicos realizados pela Sala Situação do Imasul.