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Interior

Despedida de delegada encontrada morta será na Capital e enterro em Dourados

Velório será em capela no Bairro São Francisco e sepultamento no Cemitério Municipal Bom Jesus

Anahi Zurutuza | 04/07/2023 15:27
 Ezilda Aparecida de Araújo morreu aos 68 anos. (Foto: Reprodução das redes sociais)
 Ezilda Aparecida de Araújo morreu aos 68 anos. (Foto: Reprodução das redes sociais)

A partir das 18h desta terça-feira (4), familiares e amigos poderão se despedir da delegada aposentada Ezilda Aparecida de Araújo, de 68 anos, encontrada morta em sítio, nesta segunda-feira (3). O velório será na Pax Nipo Brasileira, que fica na Rua 13 de Maio, 4.477, no Bairro São Francisco, em Campo Grande.

Segundo divulgado pela PCMS (Polícia Civil de Mato Grosso do Sul), às 5h desta quarta-feira (5), o corpo será transladado para Dourados e o sepultamento está marcado para as 9h, no Cemitério Municipal Bom Jesus.

Ezilda foi uma das primeiras delegadas do Estado. Pertencia a terceira turma de formados pela Polícia Civil, de 1990. Foi titular da Delegacia Regional de Coxim e depois, responsável por Terenos. Ela estava aposentada desde junho de 2003.

Carro da Polícia Científica em frente ao sítio onde delegada foi encontrada morta. (Foto: Alex Machado)
Carro da Polícia Científica em frente ao sítio onde delegada foi encontrada morta. (Foto: Alex Machado)

Morte a esclarecer – A delegada foi encontrada morta ontem, na Chácara Rosa de Saron, em Terenos – a 25 km de Campo Grande –, mas a suspeita é que a morte tenha acontecido no sábado, dia 1º. O corpo estava na cama, envolto a uma poça de sangue e com um tiro na cabeça.

A principal suspeita da Polícia Civil era de que Ezilda tivesse tirado a própria vida, embora não esteja descartado que ela possa ter sido vítima de homicídio. De acordo com o delegado Antenor Batista, de Terenos, testemunhas foram ouvidas ontem – funcionários e outras pessoas do convívio da vítima – e os depoimentos convergem para a tese de suicídio.

Apenas os laudos periciais, porém, esclarecerão os fatos, segundo o delegado José Roberto de Oliveira Júnior, que investiga o caso pela DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios). “O laudo tem prazo de 10 dias [para ficar pronto], mas a depender da complexidade, prorroga-se”, explicou.

No início da noite de ontem, ao deixar a cena da morte, Oliveira Júnior havia exemplificado a necessidade de aguardar o resultado do trabalho pericial. “Tem algumas perícias que podem ser importantes, porque a arma, por exemplo, poder ter outro DNA, que não é o dela”.

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