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Interior

Detetive particular pede ajuda de delegado e é preso por dirigir bêbado

Homem estava com fala arrastada e confusa, o que chamou atenção de policiais

Ana Oshiro | 06/05/2021 09:43
Caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Ribas do Rio Pardo (Foto: Divulgação)
Caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Ribas do Rio Pardo (Foto: Divulgação)

Ildeson de Souza, detetive particular de 36 anos, foi preso em flagrante por dirigir embriagado nas ruas de Ribas do Rio Pardo, a 103 km de Campo Grande. Ele se envolveu em um acidente de trânsito e ligou para o delegado da cidade, pedindo ajuda, mas a fala enrolada e confusa levantou suspeitas de que eles estaria bêbado.

Nesta quarta-feira (5) o delegado Bruno Santacatharina Carvalho de Lima recebeu uma ligação no celular particular, onde o homem se identificou apenas como detetive particular e dizia "delta, delta, delta, QAP?", com palavras desconexas tentando se comunicar inúmeras vezes pelo ‘Código Q”, muito utilizado nos meios policiais.

O delegado suspeitou que o homem estaria bêbado e passou o telefone para outro investigador, que estava ao seu lado e também suspeitou do jeito que Ildeson estava falando. O investigador pediu a localização do detetive particular, e junto com o delegado, foi ao local, onde havia um acidente de trânsito entre dois carros.

O detetive particular conduzia um Volkswagen Gol azul, modelo de 2001, e uma mulher, de 34 anos, conduzia outro Volkswagen Gol azul, mas de um modelo mais antigo, do ano 1995. Nenhum dos dois estava ferido e a outra envolvida no acidente não apresentava nenhum sinal de embriaguez.

Ildeson admitiu ter bebido antes de pegar a direção do veículo. Ele estava com um amigo no banco do passageiro, que também confirmou que os dois haviam ingerido bebidas alcoólicas momentos antes do acidente, mas que apenas o detetive particular estava dirigindo o carro.

Ele foi preso em flagrante e precisou ser algemado, já que estava muito alterado e se debatendo dentro da viatura. Ildeson ainda dizia que merecia privilégios por ser detetive habilitado. Como o homem tem uma extensa ficha criminal, inclusive condenações por apropriação indébita e estelionato, o pagamento de fiança foi negado.

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