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Interior

Dez anos depois, homem que matou taxista é condenado a 20 anos de prisão

Um dos réus pelo crime, Ederson Pires de Assis, de 35 anos, ficou foragido por oito anos

Viviane Oliveira | 08/06/2022 07:28
Dez anos depois, homem que matou taxista é condenado a 20 anos de prisão
Peritos no local onde ocorreu o crime, em 2012. (Foto: Cido Costa/Arquivo)

Dez anos após cometer o crime, Ederson Pires de Assis, de 35 anos, foi condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato do taxista Santo Dutra Domingos, de 59 anos, ocorrido em 19 de maio de 2012, numa estrada vicinal, na zona rural de Rio Brilhante, distante 161 quilômetros de Campo Grande. O julgamento foi realizado pelo Tribunal do Júri na semana passada.

“O regime inicial de cumprimento será o fechado, reconhecendo-se a hediondez do delito de homicídio”, decidiu o juiz Jorge Tadashi Kuramoto.

Ederson ficou foragido por oito anos, quando foi preso na cidade de Anastácio. O outro acusado do crime, Tiago Maciel Pires de Albuquerque, foi preso logo após o crime, às margens da BR-163. Ele foi condenado em 2013 a 17 anos de prisão.

Os dois foram denunciados pelo Ministério Público e julgados por homicídio duplamente qualificado, motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. Ederson está preso na penitenciária de Aquidauana.

Santo foi morto a golpes de facão. Ele tinha ferimentos na cabeça, pernas e mãos. O veículo que ele conduzia, um Fiat Uno, foi encontrado fora da estrada por um caminhoneiro que passava pelo local. O banco estava sujo de sangue, o que indica que as agressões podem ter começado dentro do carro. Vinte dias antes do crime, Ederson já havia ameaçado de morte a vítima. Na época dos fatos, Ederson mantinha relacionamento amoroso com Fernanda Cristina da Silva, ex-mulher de Santo.

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