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Interior

Discussão por pensão alimentícia foi pivô para assassinato de garota de programa

A vítima foi morta a tiros, após sua colega, de 27 anos, discutir com Eurizio Ferreira de Andrade, de 62 anos

Por Ana Beatriz Rodrigues | 24/06/2024 17:07
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

Durante a tarde desta segunda-feira (24), a Polícia Civil divulgou informações sobre o homicídio de Jennifer Gimenes Morgenrotti, de 22 anos. A investigação mostrou que a vítima foi morta a tiros, após sua colega, Franciele Franco da Silva, de 27 anos, discutir com Eurizio Ferreira de Andrade, de 62 anos, por conta do valor que o idoso pagava de pensão alimentícia a Franciele, com quem tem uma filha.

O crime aconteceu no fim da tarde de ontem (23), após Jennifer tentar fugir da fazenda onde Eurizio trabalhava, na cidade de São Gabriel do Oeste, município que fica a 137 quilômetros de Campo Grande.

Conforme a polícia, o idoso ficou calado durante o depoimento, mas uma testemunha contou aos investigadores que Eurizio tem uma filha de menos de dois anos com a vítima sobrevivente, mas que não está registrada no nome dele.

Ainda segundo a testemunha, as duas garotas de programa estariam no local para se relacionar com o idoso, mediante pagamento. No entanto, o autor e a moça, de 27 anos, teriam discutido por conta da pensão da filha e ele acabou atirando nela, que se fingiu de morta.

Assustada, Jennifer tentou correr e acabou sendo baleada com um tiro na nuca e morreu na hora.

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A jovem, de 27 anos, conseguiu escapar no momento em que o idoso foi até a casa pegar uma carriola, para desovar os corpos em uma área de mata. Enquanto isso, a outra vítima, conseguiu sair correndo e pedir socorro em propriedades vizinhas.

Após pedir socorro, a vítima foi encaminhada ao hospital local em seguida teve de ser transferida em vaga zero para a Capital, com hematoma extenso na coxa direita, sinais de esganadura no pescoço, escoriações nos membros superiores e corte contuso na mão direita.

Os pertences das vítimas foram dispensados em meio a entulho, atrás da casa do autor. Para tentar atrapalhar as investigações, Eurizio desligou as câmeras que tem na fazenda por um período. Os celulares das vítimas estavam com o autor, em uma bolsa, e foram apreendidos.

O caso foi registrado como ocultação de cadáver; feminicídio; feminicídio tentado, violência doméstica.

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