Empresas farão aeroportos em Água Clara e Maracaju por R$ 40,6 milhões
Contratos foram publicados hoje; plano do governo envolve mais de 20 pistas
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O Governo do Estado selecionou duas empresas para implantação de pista de pouso em Água Clara e Maracaju pelo valor de R$ 40,6 milhões. O plano do Executivo Estadual é ampliar a estrutura em pleno menos 20 cidades, e ainda duas no Pantanal para atender as ações de combate a incêndios.
RESUMO
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O Governo de Mato Grosso do Sul contratou duas empresas para construir aeroportos em Água Clara e Maracaju, com investimento total de R$ 40,6 milhões. A Infra + S.A será responsável pela obra em Água Clara, orçada em R$ 23,6 milhões, enquanto a Maracaju Engenharia executará o projeto em Maracaju por R$ 17,04 milhões. As obras incluem pista de pouso, área para taxiamento, pátio para estacionamento de aeronaves e cercamento. O projeto faz parte de um plano maior do governo estadual para ampliar a infraestrutura aeroportuária em mais de 20 cidades, incluindo duas no Pantanal para apoiar o combate a incêndios. O estado dispõe de R$ 250 milhões para investimentos em aeródromos, visando atender a crescente demanda gerada pela instalação de indústrias no interior.
O maior valor contratado agora é a para a pista de Água Clara, cidade que fica a 192 quilômetros, na região leste, onde há expansão de atividades ligadas à produção de celulose. Foi selecionada a empresa Infra + S.A pelo valor de R$ 23,6 milhões. Já em Maracaju, o contrato será de R$ 17,04 milhões para a empresa Maracaju Engenharia e Empreendimentos Ltda. As obras incluem construção de pista, área para taxiway, um pátio para estacionamento das aeronaves e cercamento do espaço.
Quem contrata em nome do Governo é a Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos. As empresas devem receber a ordem de serviço para iniciar os trabalhos.
Há cerca de um ano, o Executivo Estadual anunciava dispor de cerca de R$ 250 milhões garantidos para investirmos nos aeródromos. Os planos incluíam as cidades de Aquidauana, Bonito, Campo Grande (no aeroporto Santa Maria), Cassilândia, Chapadão do Sul, Costa Rica, Coxim, Dourados, Jardim, Mundo Novo, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Porto Murtinho, São Gabriel do Oeste e Três Lagoas. Água Clara, Amambai, Inocência e Maracaju ainda estavam na fase de estudos. Em Inocência, onde está sendo construída uma fábrica de celulose da chilena Arauco, a obra já está avançada.
Para o orçamento deste ano, constou na proposta aprovada pela Assembleia Legislativa a destinação de R$ 109 milhões para iniciativas de diversificação da estrutura logística, sendo incluída a cidade de Deodápolis para receber um aeródromo. A ideia é oferecer possibilidade de uso do transporte aéreo diante da atração de grandes indústrias, que ampliam a movimentação de pessoas em cidades do interior.
No caso do Pantanal, o plano do governo é manter pistas de pouso nas regiões da Nhecolândia e do Morro do Azeite para facilitar o combate a queimadas e servir de acesso às fazendas. Hoje, as aeronaves chegam a voar uma hora entre a partida de Corumbá e chegada a um ponto de ocorrência de incêndio florestal.